A estudante amazonense Maria Eduarda Alves de Araújo, de apenas 18 anos, conquistou a medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física e Astronomia Copernicus, em Houston, Texas, nos Estados Unidos, realizada entre os dias 5 e 10 de janeiro deste ano.
Além da medalha de prata, o desempenho da estudante da Escola Estadual Maria Calderaro, de Presidente Figueiredo (distante 176 quilômetros de Manaus), a colocou no terceiro lugar do ranking global, sendo a única representante do Amazonas na competição.
Em entrevista à reportagem de A CRÍTICA, Maria Eduarda contou como foi todo o processo desde as etapas nacionais, onde obteve resultados destacados na rodada preliminar da Olimpíada Copernicus, qualificando-se para a etapa global.“Após ser selecionada, dediquei-me intensamente a treinamentos que incluíram simulados e estudos aprofundados. A olimpíada internacional foi desafiadora, com provas teóricas, observacionais e de análise de dados. Estar ali, representando o Brasil, foi emocionante e um aprendizado transformador”, relatou a jovem.
Ao refletir sobre sua conquista, Maria expressou seu sentimento de realização e orgulho.
“Conquistar essa medalha de prata e estar no top três melhores no ranking global é uma realização imensa, resultado do meu esforço e dedicação. Esse feito reforça minha paixão pela ciência e meu compromisso com o conhecimento. Acredito que o diferencial foi minha dedicação ao longo do processo e minha capacidade de manter a calma e o foco mesmo diante da pressão de uma competição internacional”, afirmou Maria Eduarda.
O feito não apenas evidencia seu talento, mas também reforça sua paixão pela ciência e o compromisso com o conhecimento. Maria Eduarda vê sua conquista como o início de uma jornada promissora. “Este é apenas o início de uma jornada que espero ser ainda mais rica em descobertas e conquistas”, declarou a jovem.
Questionada sobre os planejamentos para o ano de 2025, Maria Eduarda conta que seus objetivos incluem continuar se destacando academicamente e avançando na divulgação científica, além de contribuir com projetos sociais para o Amazonas.“Quero também contribuir mais para os projetos sociais dos quais faço parte e as causas que defendo, levar a ciência para crianças e jovens no interior do Amazonas, e planejo ingressar em uma universidade de ponta, onde poderei ampliar ainda mais meus horizontes acadêmicos”, destacou a estudante.
Além dos desafios acadêmicos, a participação na olimpíada internacional proporcionou a Maria a oportunidade de vivenciar culturas diferentes e aprender com estudantes de todo o mundo.
“Sinto que esta conquista é um reflexo não só do meu esforço individual, mas também do apoio que recebi de minha família, professores e colegas. Espero que minha trajetória inspire outros jovens, especialmente aqueles do interior do Brasil, a acreditarem em seu potencial e a buscarem seus sonhos por meio da educação e da ciência”, finalizou.
