Em um movimento para equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou o Projeto de Lei (PL) 1.247/2025, que define diretrizes para a exploração sustentável de petróleo e gás na Foz do Amazonas e em áreas estratégicas para a segurança energética do Brasil. A proposta, protocolada na última segunda-feira (14), busca conciliar crescimento econômico, proteção ambiental e benefícios sociais, especialmente para comunidades locais.
O projeto estabelece que a exploração na região deverá ser precedida por estudos detalhados sobre impactos ambientais, acompanhados de relatórios que expliquem os efeitos das atividades. Além disso, o texto propõe medidas rigorosas, como: Sustentabilidade como prioridade: A adoção do princípio do desenvolvimento sustentável, harmonizando progresso econômico, justiça social e preservação ambiental.
Tecnologias de baixo impacto: Uso de práticas e equipamentos que reduzam danos aos ecossistemas e às comunidades tradicionais.
Benefícios locais: Incentivos à infraestrutura, capacitação profissional e fomento a atividades econômicas sustentáveis nas regiões afetadas.
Fortalecimento nacional: Ampliação da segurança energética, redução de desigualdades regionais e aumento da arrecadação pública para União, estados e municípios.
Em sua justificativa, Mecias de Jesus destaca o potencial estratégico da Foz do Amazonas, apontando estudos da Petrobras e consultorias especializadas que confirmam a riqueza em recursos energéticos da região. Segundo o senador, a exploração responsável pode atrair investimentos privados e internacionais, promovendo inovação tecnológica, transferência de conhecimento e qualificação de mão de obra local.
“É uma oportunidade única para o Brasil. Com regras claras e compromisso ambiental, podemos transformar a Foz do Amazonas em um polo de desenvolvimento sustentável, gerando empregos, tecnologia e benefícios para as populações locais, sem comprometer o meio ambiente”, afirmou o parlamentar durante pronunciamento no Plenário do Senado.