UpdateManauara sua revista digital

Recessão dos rios amazônicos continua com baixas diárias e oscilações em vários trechos

Nos últimos dias, o nível do rio Solimões voltou a baixar em diversos trechos da região amazônica, segundo o 45º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, publicado pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB) no dia 29. Em Tabatinga (AM), a descida média tem sido de 10 centímetros por dia, enquanto em Itapéua, no município de Coari (AM), houve estabilidade, com pequenas elevações pontuais. Já em Manacapuru (AM), o nível apresentou uma queda média diária de 3 centímetros.

O Boletim também indica quedas de nível no rio Amazonas, especialmente em Itacoatiara (AM), Parintins (AM), Óbidos (PA) e Santarém (PA). O rio Madeira, por sua vez, exibiu variações de nível em Porto Velho (RO) e subidas em Humaitá (AM) durante o último fim de semana. No estado do Acre, o rio Acre registrou elevações nos últimos dias, enquanto o rio Purus, em Beruri (AM), apresenta uma baixa média diária de 1 centímetro, embora os níveis ainda estejam inferiores ao padrão típico da época.

Em relação ao rio Branco, em Roraima, as medições indicam uma relativa estabilidade nos níveis em Boa Vista e Caracaraí, onde o nível permanece próximo ao limite inferior da faixa de normalidade. Já o rio Negro apresentou comportamento misto: enquanto em São Gabriel da Cachoeira (AM) os níveis aumentaram, em Tapuruquara e Barcelos (AM) houve uma diminuição média de 5 centímetros ao dia. Em Manaus, o nível do rio Negro voltou a baixar, com uma média de 5 centímetros por dia. Na última quinta-feira (31/10), o nível recuou mais 3 centímetros, atingindo uma marca de 12,18 metros, resultado de um fenômeno conhecido como “repiquete”. Desde 9 de outubro, o rio experimentou oscilações, atingindo 12,50 metros no dia 24, antes de registrar uma queda acumulada de 32 centímetros.

Essas flutuações, monitoradas de perto pelo SGB, revelam um padrão de descida gradual nas principais bacias da região, destacando a complexidade das dinâmicas hídricas em áreas amazônicas e a importância do acompanhamento constante para entender melhor o impacto das mudanças sazonais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress