O caso ganhou repercussão após o vídeo ser amplamente compartilhado nas redes sociais no sábado (25). Segundo o delegado seccional de Catanduva, João Lafayette Sanches Fernandes, a investigação foi aberta a pedido do Ministério Público (MP), depois que o promotor Gilberto Ramos de Oliveira Junior recebeu pelo menos quatro denúncias relacionadas ao conteúdo.
Posicionamento dos investigados
Os investigados pediram desculpas e alegaram que o vídeo foi gravado em um encontro privado, sem intenção inicial de publicação. Segundo eles, o gesto foi feito de forma irônica durante uma conversa sobre a posse de Trump e a ação de Musk.
“Foi uma interação entre amigos, sem contexto político ou ideológico, gravada para um participante que não estava presente. Porém, um dos presentes publicou uma fração do vídeo sem áudio nas redes sociais, o que causou repercussão indesejada. Após perceber o erro, a postagem foi imediatamente excluída”, informaram.
O grupo reconheceu a gravidade do episódio e afirmou que não teve a intenção de banalizar regimes extremistas.
“Não possuímos e nunca tivemos qualquer tipo de militância política, ideológica ou partidária. Diferentemente do que estamos sendo taxados, não temos e jamais tivemos qualquer relação com grupos extremistas”, disseram.
A investigação segue em andamento para apurar as circunstâncias do vídeo e eventuais responsabilidades dos envolvidos.