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Michelle deve ir à posse de Trump; Bolsonaro afirma “Passaporte ainda está em jogo”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que sua esposa, Michelle Bolsonaro, irá representá-lo na posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20), nos Estados Unidos. Bolsonaro teve o pedido de devolução temporária do passaporte negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não poderá viajar.

“Minha esposa vai para lá no sábado de manhã. Ela foi convidada, juntamente comigo, e fará sua parte. Tenho conversado com pessoas próximas ao presidente Trump, e ela terá tratamento especial lá”, declarou Bolsonaro durante entrevista ao programa Faroeste à Brasileira, da revista Oeste.

Passaporte retido e investigações em andamento

O passaporte do ex-presidente foi apreendido em março de 2024, no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado durante seu governo. Bolsonaro e outras 39 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal, e o caso segue em análise pelo STF, que encaminhou o relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na decisão, Moraes citou riscos de fuga, ausência de interesse público na viagem e dúvidas sobre a autenticidade do convite para o evento, que teria sido enviado a Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado. Segundo o ministro, as circunstâncias que fundamentaram a apreensão do passaporte permanecem inalteradas.

Bolsonaro defendeu sua presença no evento, mas admitiu que seus advogados recomendaram cautela. “Não vou entrar no mérito da decisão porque o passaporte ainda está em jogo. Acredito que o recurso será analisado com isenção pelo Supremo”, declarou.

Posse de Trump e relações diplomáticas

Donald Trump convidou Bolsonaro para sua cerimônia de posse, evento que, segundo o ex-presidente, contará com apenas cinco chefes de Estado. “Trump tem um carinho especial por mim. Ele gostaria de apertar minha mão, senão não teria me convidado”, afirmou.

Com a impossibilidade de comparecer, Bolsonaro reforçou a importância da presença de Michelle como representante. “Não se trata de um evento qualquer, mas de uma posse na maior democracia do mundo. Tenho confiança de que ela cumprirá esse papel com dignidade”, disse.

A ausência de Bolsonaro na cerimônia, somada às investigações em curso, mantém o ex-presidente em um cenário de incertezas, enquanto Michelle representará a família em um momento de reforço às relações com Trump e seus aliados.

Redação Update

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