Deolane Bezerra
É apontada como sócia oculta da empresa Zeroumbet, que atuaria de forma ilegal, e na qual teria se valido de “laranjas”, após deixar o quadro societário, para seguir atuando. O relatório ainda identifica que Deolane e seus filhos registraram movimentações financeiras incompatíveis com as suas declarações de Imposto de Renda.
Ana Beatriz S. Barros, Jair Machado Junior, José Daniel C. Saturino, Leila Pardim Tavares Lima e Marcella F. de Oliveira
Figuram entre os chamados “administradores formais” da Zeroum, que estão à frente dos negócios de Deolane. Todos foram indiciados por jogo de azar e loteria não autorizada, estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa
Adélia Soares
Ex-participante de reality show, é apontada pelo relatório como responsável por uma empresa usada para receber apostas de sites ilegais. O esquema está vinculado à máfia chinesa, segundo o parecer da senadora Soraya Thronicke. Sua defesa diz que o relatório é uma “coleção de inverdades”.
Daniel Pardim Gonçalves
Sócio de Adélia, ele também está por trás da empresa da qual ela é responsável e é acusado de participar da mesma dinâmica criminosa. Foi preso em flagrante por falso testemunho durante a CPI, quando negou conhecer Adélia.
Ambos foram indiciados por lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa; Daniel também foi por falso testemunho
Virgina Fonseca
A influencer se valia de uma “conta simulada” para fazer as apostas durante as peças de publicidade feitas para a internet, o que configura “propaganda enganosa com com obtenção de vantagem indevida mediante indução a erro”. Também havia uma cláusula no contrato da influenciadora com a bet que incluía um adicional de 30% do lucro gerado para a bet a partir de apostadores que usavem o seu link.
Pâmela de Souza Drudi
O relatório diz que a influenciadora agiu de forma idêntica a Virgínia, induzindo seguidores a realizar apostas com vídeos e simulações “viciados”. Apesar de declarar renda mensal de R$ 10.688,79, movimentou R$ 2,78 milhões entre agosto de 2022 e fevereiro de 2023. As duas foram indiciadas por propaganda enganosa e estelionato.
Erlan Ribeiro Lima Oliveira, Fernando Oliveira Lima e Toni Macedo da Silveira Rodrigues
Segundo o relatório final da CPI, os empresários fizeram movimentações para ocultar a origem dos valores obtidos por meio da exploração ilegal de sites de apostas. A defesa negou irregularidades envolvendo suas atividades empresariais. Todos foram indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa
Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva
Segundo o relatório, construiu “fortuna de grandes proporções por meio da exploração de jogos eletrônicos e apostas esportivas entre os anos de 2018 e 2022, período anterior à regulamentação oficial da atividade no Brasil”,
Indiciado por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar, associação criminosa, tentativa de influência indevida no Poder Judiciário, corrupção ativa e tráfico de influência.
Jorge Barbosa Dias
É proprietário de uma plataforma de apostas que não tem autorização para operar no país. Foi apontado como o principal articulador de uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro. A reportagem não obteve resposta.
Indiciado por lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e exploração ilegal de jogos de azar
Bruno Viana Rodrigues
É acusado de lavar dinheiro via empresa utilizada para “movimentar recursos vinculados a operadoras de apostas.
Indiciado por lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração ilegal de jogos de azar