A HBO revelou hoje (1º) o trailer oficial e data de estreia da terceira temporada de A Idade Dourada. Os novos episódios chegam em 22 de junho, enquanto a prévia você pode assistir acima. Após os acontecimentos da Guerra das Óperas, a nova temporada mostra a velha guarda enfraquecida, enquanto os Russells se posicionam para assumir o topo da sociedade. Bertha (Carrie Coon) almeja uma conquista que pode levar sua família a um novo patamar, enquanto George (Morgan Spector) arrisca tudo em uma jogada que pode revolucionar a indústria ferroviária, ou levá-lo à ruína. Do outro lado da rua, a residência dos Brook mergulha no caos quando Agnes (Christine Baranski) se recusa a aceitar a nova posição de Ada (Cynthia Nixon) como senhora da casa. Peggy (Denée Benton), por sua vez, conhece um médico charmoso de Newport, cuja família não aprova sua trajetória profissional. Em uma Nova York que avança rumo ao futuro, a ambição de cada personagem pode ter um custo mais alto do que imaginam. A série é estrelada por Christine Baranski (The Good Wife), Carrie Coon (The Leftovers), Morgan Spector (The Plot Against America), Denée Benton (UnReal), Louisa Jacobson (Gone Hollywood), Taissa Farmiga (American Horror Story), Blake Ritson (Emma), Simon Jones (O Guia do Mochileiro das Galáxias), Harry Richardson (Total Control), Thomas Cocquerel (Mesa 19), Jack Gilpin (Férias Frustradas de Verão) e Cynthia Nixon (Sex and the City). Confira a sinopse oficial: “The Gilded Age vai retratar um período de imensa mudança econômica, de grande conflito entre os velhos métodos e os novos sistemas, e de enormes fortunas feitas e perdidas. Contra o pano de fundo dessa transformação, a série começa em 1882 com a jovem Marian Brook (Jacobson) se mudando da Pensilvânia rural para a cidade de Nova York após a morte de seu pai para viver com suas tias ricas, Agnes van Rhijn (Baranski) e Ada Brook (Nixon). Acompanhada por Peggy Scott (Benton), uma aspirante a escritora buscando um novo começo, Marian inadvertidamente se envolve em uma guerra social entre uma de suas tias e seus vizinhos estupendamente ricos – George (Spector), um magnata da ferrovia implacável e sua esposa ambiciosa, e Bertha. Exposta a um mundo à beira da era moderna, Marian seguirá as regras estabelecidas da sociedade ou abrirá seu próprio caminho?”. Em desenvolvimento desde 2012, antes de ser adquirida pelo canal de TV a cabo, a produção chegou a passar pelas mãos da NBC. No Brasil, a série está disponível na HBO e na Max.
Lula endossa debate sobre fim da escala 6X1 em pronunciamento do Dia do Trabalho
No mesmo pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, Lula criticou as fraudes no INSS com os descontos indevidos na folha de aposentados e afirmou que o esquema foi desmontado pelo governo. Foi sua primeira manifestação pública sobre a crise no órgão, do qual trocou o comando. — Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6 por 1. Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras — disse Lula. O petista enfatizou que seu governo atuou para desbaratar o esquema de fraude no INSS, revelado por uma investigação da Polícia Federal (PF). E frisou que início das irregularidades foi em 2019, quando o presidente do país era Jair Bolsonaro (PL) — Na última semana, o nosso governo, por meio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, desmontou um esquema criminoso de cobrança indevida contra aposentados e pensionistas, que vinha operando desde 2019. Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas. Nesta quarta-feira, Lula mais uma vez recorreu a um pronunciamento com tom e estética eleitorais, que passaram a ser adotados depois que o marqueteiro Sidônio Palmeira assumiu o comando da Secretaria de Comunicação Social (Secom) em janeiro. O presidente destacou números do governos e anunciou medidas já lançadas, como o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda. — Em apenas dois anos e quatro meses de governo, já geramos 3 milhões e 800 mil postos de trabalho com carteira assinada. Saímos do maior para o menor desemprego da história. E atingimos o recorde histórico de pessoas empregadas. O salário mínimo voltou a subir acima da inflação, e 90% das categorias profissionais tiveram ganhos reais de salário. Tudo isso só foi possível porque, depois de uma década, a economia do Brasil voltou a crescer acima de 3% por dois anos consecutivos, superando todas as expectativas. Lula falou ainda do programa para renegociação de dívidas e do crédito consignado para trabalhadores do setor privado. — Com o Desenrola Brasil, criamos condições favoráveis para a renegociação das dívidas das famílias brasileiras. E com o Crédito do Trabalhador, estamos facilitando o acesso ao crédito consignado para quem tem carteira assinada e os trabalhadores rurais e as trabalhadoras domésticas. Enfrentando queda de popularidade no terceiro ano de seu terceiro mandato, Lula recorreu até às inciativas de seus outros governos. — Nos meus governos anteriores construímos a legislação que garante proteção aos microempreendedores e às micro e pequenas empresas. Foi aí que nasceram o Simples Nacional e o MEI. Para os microempreendedores individuais, asseguramos a proteção de renda em caso de doença ou acidente, direito à aposentadoria e emissão de Nota Fiscal. Para as micro e pequenas empresas, garantimos redução de impostos e prioridade nas licitações públicas. Agora, com o Contrata+Brasil, estamos facilitando o acesso destas pequenas empresas às compras públicas, um mercado imenso e promissor. Durante os cinco minutos do pronunciamento, Lula ainda abordou a linhas de créditos para microempresas e e lei para igualar salários de homens e mulheres. — Com o Programa Acredita, aprimoramos as linhas de crédito para MEIs e as microempresas. Minhas amigas e meus amigos, o apoio, a proteção e a garantia de direitos das mulheres trabalhadoras são prioridade no nosso governo. Aprovamos a Lei da Igualdade Salarial, que garante salários iguais entre homens e mulheres no exercício da mesma função. Garantimos apoio financeiro e técnico para as mulheres empreendedoras. E criamos linhas específicas para elas no Programa de Aquisição de Alimentos e no Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar, com menores taxa. Apesar do foco nas medidas para os trabalhadores em função da data, o presidente citou inciativas da área da Educação. — Falar do futuro é falar de educação. Por isso, estamos fazendo o maior investimento em educação em tempo integral da história do Brasil. Criamos o Pé-de-Meia, voltamos a investir em Institutos e Universidades Federais, reajustamos as bolsas de estudo que estavam congeladas há uma década. A partir do segundo semestre deste ano, começaremos a triplicar o número de estudantes do ensino médio em cursos profissionalizantes. Pressão pela escala 6X1 Na terça-feira, líderes de centrais sindicais estiveram no Palácio do Planalto e cobraram a presença do presidente nos atos do Dia do Trabalhador em São Paul. Representantes de pelo menos dez entidades reforçaram a importância da presença do petista. De acordo com relatos, nem o presidente e nem sua equipe confirmaram que ele irá, mas sindicalistas esperam que Lula “apareça de surpresa” no evento. A expectativa cresceu devido à presença de equipe precursora da presidência da República na terça-feira em São Paulo. Uma das principais pautas deste 1º de Maio é o fim da escala 6×1. O tema é tratado no site do PT como “pauta histórica”, mas parlamentares do PSOL afirmam que a reivindicação vem sendo travada por falta de sinalizações do presidente.
Defensoria pede a suspensão das redes sociais de Helder Barbalho, governador do Pará, após polêmica com indígenas
A Defensoria Pública da União (DPU) pediu à Justiça Federal a suspensão das redes sociais de Helder Barbalho (MDB), governador do Pará. Os defensores alegam que ele não cumpriu a decisão judicial, do mês passado, que obrigou a a retirada de supostas notícias falsas sobre a ocupação de indígenas na sede da secretaria de Educação do Pará (Seduc), no início do ano, e a publicação de um vídeo como direito de resposta. Entenda o caso No dia 14 de janeiro, manifestantes iniciaram uma ocupação na sede da Seduc em protesto contra uma lei estadual (10.820/2024) que alterava a carreira do magistério no Pará e possibilitava a troca do ensino presencial por educação a distância (EAD) em escolas de áreas remotas, como comunidades quilombolas e terras indígenas. A lei, de autoria do próprio governo, foi revogada pelo governo após a mobilização, em fevereiro. Mas, durante as dicussões, no dia 31 de janeiro, Helder Barbalho afirmou em suas redes sociais que as demandas do movimento indígena haviam sido 100% atendidas e discutidas pelo governo, e que a ocupação estaria causando danos ao local, impedindo o acesso de funcionários. O governador ainda disse que a ocupação seria fruto de “desinformação” e “fake news”, e que “jamais existiu e jamais existirá” qualquer intenção de substituir o ensino presencial por aulas remotas. Logo depois, no dia 2 de fevereiro, a DPU entrou na justiça alegando que o governo estava publicando notícias falsas nas suas redes sociais. A Defensoria apontou cinco publicações que seriam propagandas falsas e ilegais. A ação, que pedia a remoção das publicações e a inserção de direito de resposta, foi contra o Estado do Pará, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Meta Platforms, INC. Segundo a DPU, documentos oficiais comprovariam que o próprio secretário de Educação, Rossieli Soares da Silva, confirmava a expansão do EAD para comunidades indígenas. A ação judicial afirmava que as declarações de Barbalho eram um ataque à mobilização indígena, podendo incentivar discriminação e xenofobia contra essas comunidades. No dia 26 de março, a Justiça deu liminar favorável à DPU, e deu cinco dias para que o governo publicasse o vídeo de direito de resposta dos indígenas. A publicação deveria ficar no ar por 10 dias, sob pena de multa de R$10 mil por dia de descumprimento. O governo foi oficialmente notificado no dia 7 de abril, portanto o prazo acabou no dia 12 de abril. Mas, segundo o DPU, “não houve qualquer manifestação por parte do governador ou da Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre a inserção do vídeo nas redes sociais”. Por isso, no último dia 25 (sexta), a DPU pediu à justiça que as redes sociais de Helder Barbalho sejam suspensas. Ainda não houve decisão da Justiça Federal. Procurado, o governo do Pará respondeu que “o caso está sendo tratado na Justiça e aguarda a devida decisão”.
Saiba quem é o motorista que atropelou vários atletas em corrida do Dia do Trabalhador em Manaus
O motorista Alef Jardeu Oliveira Valente, de 29 anos, foi preso em flagrante após atropelar cinco participantes da Corrida do Dia do Trabalhador, do Sesi, na manhã desta quinta-feira (1º), na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus. Alef dirigia um veículo modelo Corsa, de placa NOX-5240, quando furou o bloqueio da prova esportiva e, visivelmente embriagado, atingiu cinco corredores do sexo masculino. Dois deles ficaram gravemente feridos e foram levados com urgência ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo. Os outros três atletas foram socorridos e encaminhados a unidades de saúde com ferimentos moderados. Imagens gravadas por testemunhas mostram o momento do socorro prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em uma das cenas mais fortes, uma das vítimas aparece desacordada e com sangramentos visíveis, o que gerou revolta entre os presentes. O delegado Ivo Martins, responsável pelo caso, informou que Alef segue detido no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde será autuado por embriaguez ao volante e lesão corporal. O caso reacende o alerta sobre os riscos da mistura entre álcool e direção, especialmente em eventos com grande circulação de pessoas. A organização do evento ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Cine Carmen Miranda exibe faroeste e romance nesta sexta-feira; confira
Duas grandes duplas de atores do cinema hollywoodiano estarão em cartaz no Cine Carmen Miranda, na próxima sexta-feira (02). De 1952, o faroeste ‘Matar ou morrer’ traz no elenco Gary Cooper e Grace Kelly, com sessão às 17h30. Já às 19h30, será a vez do clássico romântico ‘A difícil arte de amar’, de 1986, com Meryl Streep e Jack Nicholson, dirigido por Mike Nichols e música tema de Carly Simon. O cinema de rua localiza-se à Rua do Congresso, nº 10, Centro, Praça do Congresso, próximo à Biblioteca Municipal (portão laranja) e conta com apoios do Centro Cultural Hiléia Amazônica, À La Carte Belas Artes e Aliança Francesa Manaus. Também no cinema tem os serviços de bistrô, com pipoca, bebidas, lanches e pratos quentes. Sexta-feira (02 de maio de 2025), às 17h30 Matar ou morrer (1952) EUA (1952), 84 minutos, Faroeste. Direção: Fred Zinnemann. Roteiro: Carl Foreman / John W. Cunningham. Elenco: Gary Cooper, Thomas Mitchell, Lloyd Bridges, Katy Jurado e Grace Kelly. SINOPSE: O ex-agente Will Kane está se preparando para deixar a pequena cidade de Hadleyville, Novo México, com sua noiva. Pouco depois, ele descobre que Frank Miller, um criminoso local preso anos atrás, foi libertado e busca vingança. Quando Kane começa a recrutar alguns homens para lutar, ele percebe que o povo da cidade é muito covarde para o confronto. Então, o próprio Will Kane aceita que terá de enfrentar sozinho Miller e seus capangas. Sexta-feira (02 de maio de 2025), às 19h30 A difícil arte de amar (1986) EUA (1986), 108 minutos, Drama/Romance. Direção: Mike Nichols. Roteiro: Nora Ephron. Baseado em ‘Heartburn’ de Nora Ephron. Elenco: Meryl Streep, Jack Nicholson, Stockard Channing, Jeff Daniels, Miloš Forman, Steven Hill e Catherine O’Hara. Música de Carly Simon. SINOPSE: Escritora de matérias culinárias de Nova Iorque Rachel Samstat e colunista político de Washington, D.C. Mark Forman se conhecem no casamento de um amigo em comum e, depois de um namoro rápido, eles se casam, apesar das reservas de Rachel. Eles compram um dilapidado sobrado em Georgetown e as reformas em curso e aparentemente intermináveis criam alguma tensão no seu relacionamento. Rachel, muito feliz ao descobrir que está grávida, está determinada a fazer seu casamento funcionar e torna-se uma dona de casa. Quando ela descobre evidências do caso extraconjugal de Mark com a socialite Thelma Rice, durante a gravidez de seu segundo filho, ela o abandona e leva sua filha Annie para Nova Iorque, onde ela volta a morar com seu pai e tenta reiniciar sua carreira. Mark finalmente convencê-la a voltar para casa, mas quando é óbvio que seu jeito mulherengo nunca vai acabar, Rachel deverá tomar uma decisão definitiva.
Blogueiro baiano debocha de manauaras: “Povo com cara de índio”
Um blogueiro da Bahia se envolveu em uma grande polêmica nas redes sociais depois de postar um storie com comentários ofensivos sobre a população manauara. Ao que tudo indica o baiano está a passeio na capital amazonense e resolveu dar a sua opinião sobre os habitantes. Na publicação, ele afirma que “todo mundo tem cara de índio”, que são “focinho de um, focinho de outro” e ainda soltou que teve medo de “ser atacado por flechas” ao andar pela cidade. Não demorou muito pra internet reagir. Muita gente ficou revoltada com os comentários considerados xenofóbicos e acusou o influenciador de ser desrespeitoso e preconceituoso tanto com os povos indígenas quanto com quem vive no Amazonas. Os manauaras cobraram respeito às culturas regionais e pediram que ele se retratasse pelas ofensas. Além de preconceituoso, o comentário também foi visto como uma tentativa de diminuir toda a diversidade cultural do estado do Amazonas, que tem uma das maiores riquezas étnicas do país. A região tem forte presença indígena e uma história que ajuda a formar a identidade brasileira. Com a repercussão negativa, muita gente esperava um pedido de desculpas. Mas até agora, o influenciador não se manifestou. veja o vídeo:
Dia do Trabalhador: saiba o horário do comércio em Manaus neste 1º de Maio
O feriado do Dia do Trabalhador, celebrado nesta quinta-feira (1º), altera o funcionamento do comércio em Manaus. As lojas do centro da cidade e os shoppings da capital amazonense adotarão horários especiais, conforme divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM). Confira os detalhes e planeje suas compras ou passeios! Comércio no Centro de Manaus No coração de Manaus, as lojas da região central funcionarão em horário reduzido, das 9h às 13h. A medida segue a orientação da Fecomércio-AM, garantindo atendimento ao público e respeitando o descanso dos trabalhadores nesta data comemorativa. Horários dos Shoppings Os principais shoppings de Manaus operarão com horários adaptados, mantendo lojas, praças de alimentação e áreas de lazer abertas em diferentes faixas de horário. Veja como cada centro comercial funcionará: Grande Circular: Lojas e praça de alimentação abrem das 10h às 22h. Manaus Via Norte: Lojas âncoras e praça de alimentação funcionam das 12h às 21h, quiosques das 14h às 21h, e supermercado das 7h às 21h. Manaus Plaza: Lojas e praça de alimentação operam das 14h às 20h. Manauara Shopping: Praça de alimentação e áreas de lazer abrem das 12h às 22h, lojas âncoras das 13h às 21h, e lojas satélites das 14h às 21h. Ponta Negra: Lojas âncoras funcionam das 13h às 21h, quiosques das 14h às 21h, e praça de alimentação e lazer das 12h às 22h. Amazonas Shopping: Lojas âncoras e praça de alimentação abrem das 12h às 21h, quiosques das 14h às 21h, e supermercado das 8h às 22h. Millennium: Praça de alimentação funciona das 12h às 20h, lojas e quiosques das 14h às 20h, e cinemas a partir das 13h30. Studio 5: Praça de alimentação opera das 12h às 21h, lojas âncoras e quiosques das 14h às 21h, academia das 8h às 20h, e Amazon Bowling a partir das 15h. Shopping São José: Lojas âncoras e quiosques abrem das 10h às 16h, e praça de alimentação das 12h às 16h. Sumaúma Park Shopping: Praça de alimentação funciona das 12h às 22h, lojas âncoras das 12h às 21h, quiosques das 14h às 21h, academia das 8h às 15h, e supermercado das 8h às 21h. Shopping Cidade Leste: Lojas e praça de alimentação operam das 9h às 15h. Shopping Cecomiz: Permanece fechado durante o feriado. O Dia do Trabalhador é uma data de celebração, mas também impacta o movimento comercial. Enquanto o comércio de rua opera em horário reduzido, shoppings aproveitam o feriado para atrair famílias e turistas, especialmente nas praças de alimentação e áreas de entretenimento. A Fecomércio-AM destaca que os horários diferenciados buscam equilibrar o atendimento ao público com o respeito ao descanso dos trabalhadores. Para aproveitar o feriado em Manaus, é recomendável verificar os horários específicos de cada estabelecimento, já que lojas, quiosques e praças de alimentação podem ter expedientes distintos nos shoppings. Além do comércio, outros serviços, como bancos e repartições públicas, também podem estar fechados, enquanto atrações turísticas, como o Teatro Amazonas, podem funcionar em horários especiais. Organize-se e aproveite o 1º de maio com segurança, seja para compras, um passeio em família ou uma refeição nos shoppings de Manaus! Fonte: Informações baseadas em comunicado da Fecomércio-AM.
Fim da ‘Escala 6×1’ volta a ser tema de debate político neste Dia do Trabalhador
O Dia do Trabalhador, celebrado hoje, reacende discussões sobre os direitos trabalhistas no Brasil, com o fim da escala 6×1 – seis dias de trabalho seguidos por apenas um de descanso – emergindo como um dos principais temas de debate político. Impulsionada por manifestações sindicais, pronunciamentos de lideranças políticas e projetos de lei em tramitação, a pauta ganhou destaque em eventos pelo país, incluindo São Paulo e Brasília, refletindo a busca por melhores condições de trabalho e equilíbrio entre vida profissional e pessoal. A escala 6×1, comum em setores como comércio, indústria e serviços, tem sido criticada por limitar o descanso e o convívio social dos trabalhadores. Segundo a pesquisadora Laura Gontijo, da Universidade de Brasília (UnB), essa jornada “não possibilita minimamente qualquer atividade social ou de lazer”, contribuindo para a desmotivação e problemas de saúde física e mental. A discussão ganhou força com a tramitação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), que prevê a substituição da escala 6×1 por dois dias de repouso semanal. No Congresso Nacional, o tema divide opiniões. Enquanto sindicatos e parlamentares de esquerda defendem a mudança como essencial para a qualidade de vida, setores empresariais alertam para possíveis impactos econômicos. Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) sugere que o fim da escala 6×1 poderia reduzir o PIB em até 16% e eliminar até 18 milhões de empregos, embora críticos, como o vereador Rick Azevedo (PSOL-RJ), questionem a metodologia, apontando que o estudo ignora o maior poder de compra e qualidade de vida em países com jornadas mais curtas. Pronunciamento de Lula e Mobilizações Na véspera do feriado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o tema em pronunciamento em rede nacional, sinalizando apoio à revisão da escala 6×1. “Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso”, afirmou Lula, destacando a necessidade de diálogo com todos os setores da sociedade. O presidente, que não participou de atos presenciais neste 1º de maio, usou a data para reforçar conquistas de seu governo, como a criação de 3,8 milhões de empregos formais e programas como o Desenrola Brasil. Em São Paulo, o Dia do Trabalhador foi marcado por manifestações organizadas por centrais sindicais, como Força Sindical, CUT e CSP-Conlutas, que incluíram a pauta do fim da escala 6×1 entre suas bandeiras. Na Avenida Paulista, um ato em frente ao MASP, convocado pela CSP-Conlutas, defendeu também a redução da jornada semanal para 35 ou 36 horas sem corte salarial, além da revogação de reformas trabalhistas e previdenciárias. Na Praça Campos de Bagatelle, na zona norte, o lema “Por um Brasil mais justo” reuniu diversas centrais sindicais, com shows e sorteios, mas a pauta trabalhista, incluindo o fim da escala 6×1, permaneceu central. O debate sobre o fim da escala 6×1 ocorre em um cenário de transformações no mercado de trabalho, com o avanço de novas relações laborais e a crise de representatividade sindical, agravada pela reforma trabalhista de 2017. Para especialistas, a redução da jornada precisa vir acompanhada de limites claros à carga horária diária, como defendido por Gontijo, que alerta: “Não adianta apenas acabar com a escala 6×1 sem estabelecer um limite da jornada diária”. Enquanto trabalhadores veem na mudança uma oportunidade de melhorar o bem-estar, setores empresariais temem custos elevados e perda de competitividade. O desafio, segundo Lula, é encontrar um equilíbrio que contemple tanto os direitos dos trabalhadores quanto a sustentabilidade econômica, um tema que promete continuar na agenda política nos próximos meses.
Alta de covid-19 faz cidade do Amazonas retomar uso de máscara
A prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, na região da cabeça do cachorro, no Amazonas, decretou o retorno do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados, como repartições públicas, estabelecimentos comerciais, escolas, igrejas e transportes coletivos. A medida, anunciada na última sexta-feira (25), foi tomada em razão do aumento nos casos de covid-19 no município. A ação atende uma recomendação da Defensoria Pública do Amazonas. De acordo com o órgão, somente em abril, o município, distante a 852 km de Manaus, havia registrado quase 400 casos positivos de covid-19 de 897 suspeitos. Em março, de 197 casos suspeitos, foram registrados 87 casos positivos. Em dezembro do ano passado, o número de casos registrados foi 14. “A alta procura pelos testes revelam outra informação: mesmo os casos negativos para covid-19 indicam que outras viroses respiratórias estão circulando na cidade, colocando em risco a saúde da população”, diz ofício encaminhado pelo defensor público Marcelo Barbosa à Secretaria Municipal de Saúde, na quarta-feira (23), recomendando a medida. Além da obrigatoriedade do uso de máscaras, a prefeitura também restringiu o acesso às áreas indígenas para pessoas que não apresentem caderneta de vacinação contra a covid-19 atualizada ou teste negativo realizado nas últimas 48 horas. O decreto permanecerá vigente enquanto houver recomendações das autoridades sobre o uso de máscaras. Segundo a prefeitura, a medida visa proteger a população local, especialmente as comunidades indígenas, que representam cerca de 90% dos habitantes do município. Em nota, a prefeitura anunciou o adiamento do evento de lançamento do Festival Cultural dos Povos Indígenas do Alto Rio Negro (Festribal), que ocorreria no sábado. “Informamos que nova data será divulgada em tempo oportuno”, diz aviso da prefeitura. A Secretaria Municipal de Saúde informou que está realizando testes rápidos de covid-19 nas unidades básicas de saúde (UBS), para pessoas que apresentarem sintomas gripais. A fiscalização para o cumprimento das determinações do decreto ficará a cargo de órgãos e do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), que poderão solicitar documentação comprobatória, no caso da entrada em áreas indígenas. O descumprimento das medidas determinadas poderá resultar em sanções administrativas, além de outras medidas cabíveis conforme a legislação vigente.
Filme rodado na Amazônia que mostra violência na Ilha de Marajó terá pré-estreia em São Paulo
O Cine Nave dá início à sua programação de 2025 com uma pré-estreia especial e gratuita de Manas, primeiro longa de ficção da documentarista Marianna Brennand, que tem se destacado como um dos filmes brasileiros mais premiados da atual temporada. A sessão acontece no dia 8 de maio, quinta-feira, às 19h, na Nave Coletiva, sede da Mídia NINJA em São Paulo. Após a exibição, haverá um debate com a presença da diretora e outros convidados, com mediação da cineasta, atriz, crítica de cinema e comunicadora Lilianna Bernartt e transmissão ao vivo pelo YouTube. Rodado na Amazônia e estrelado por Jamilli Correa em sua estreia no cinema, o filme foi premiado em importantes festivais nacionais e internacionais, incluindo o prêmio da crítica de Melhor Filme Brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Director’s Award na mostra Giornate Degli Autori, no Festival de Veneza, e o Prêmio Especial do Júri à atriz Jamilli Corrêa, no Festival do Rio. Manas narra a história de Marcielle/Tielle, uma menina de 13 anos que vive na Ilha do Marajó (PA) e cultua a imagem idealizada da irmã mais velha, Claudinha, que teria “arrumado um homem bom” e partido para longe. Conforme amadurece, Tielle se vê encurralada por ambientes abusivos e, diante da preocupação com a irmã mais nova, decide enfrentar a violência que afeta sua família e sua comunidade. A narrativa, sensível e potente, lança luz sobre a dura realidade da exploração sexual de meninas em regiões do Brasil profundo. A fagulha para a criação do filme surgiu quando Marianna Brennand tomou conhecimento de casos de abuso sexual envolvendo crianças nas balsas que cruzam o Rio Tajapuru, na Ilha do Marajó. A diretora iniciou uma profunda pesquisa de campo após ser contemplada por um edital de desenvolvimento de roteiro da Ancine, em 2014. Inicialmente concebido como documentário, o projeto transformou-se em ficção diante da complexidade ética de expor sobreviventes de violência em frente às câmeras. “Era inaceitável para mim como documentarista colocar à frente da câmera crianças, adolescentes e mulheres para recontarem situações de abuso. Seria cometer mais uma violência contra elas. A ficção me permitiu retratar uma dor não apenas física e emocional, mas também existencial, criando uma imersão sensorial que conecta o público à experiência subjetiva da protagonista”, explica Brennand. Veja o trailer do fime: O elenco foi construído a partir de um núcleo profissional — com nomes como Dira Paes, Fátima Macedo e Rômulo Braga — e de um processo de seleção entre crianças da região metropolitana de Belém e ilhas vizinhas. A composição teve direção de elenco de Anna Luiza Paes de Almeida e preparação de René Guerra. Jamilli Correa, descoberta nas oficinas realizadas pela equipe, se destacou pela presença e inteligência cênica, segundo a diretora. Dira Paes interpreta a policial Aretha, personagem inspirada em figuras reais do combate à exploração infantil na região amazônica. O roteiro do longa é assinado por Felipe Sholl, Marcelo Grabowsky, Marianna Brennand, Antonia Pellegrino, Camila Agustini e Carolina Benevides. A equipe técnica conta com nomes renomados como o diretor de fotografia Pierre de Kerchove (Paloma, Pico da Neblina), o diretor de arte Marcos Pedroso (Bicho de Sete Cabeças), a montadora Isabela Monteiro de Castro (O Céu de Suely, Cidade Baixa) e a figurinista Kika Lopes (O Palhaço, Simonal). Manas é uma produção da Inquietude, em coprodução com Globo Filmes, Canal Brasil, Pródigo e Fado Filmes (Portugal), com produção associada da VideoFilmes e Maria Carlota Bruno (Brasil), da Les Films du Fleuve e dos irmãos Dardenne (Bélgica), além de Dominique Welinski (França). O filme venceu o Emerging Filmmaker Award, do Sam Spiegel International Film Lab, e contou com o apoio do Programa Ibermedia. A distribuição nacional é da Paris Filmes, com estreia comercial marcada para 15 de maio.