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Brasileira presa no Reino Unido por sexo com detento revela ‘paixão’ por ele

Reino Unido – Linda de Sousa Abreu, ex-agente penitenciária brasileira, foi condenada a 15 meses de prisão na segunda-feira (6) após ser flagrada em relações sexuais com um detento. Durante o julgamento, ela revelou estar apaixonada por Linton Weirich, o prisioneiro envolvido, e afirmou que ele a fazia se sentir “como uma gangster”.

Essas informações foram divulgadas pelo jornal britânico Daily Mail. A mulher, 31, passou por avaliação de um psiquiatra forense, Dr. Ian Kooyman, que elaborou um relatório para a sentença. No documento, é mencionado que Abreu via Weirich como seu “protetor” e que oferecia “favores sexuais” em troca de proteção.

A ex-agente foi condenada por manter relações sexuais com detentos do presídio londrino HMP Wandsworth. O caso ganhou destaque após a divulgação de um vídeo em junho de 2024, onde a relação íntima entre Abreu e Weirich foi registrada por outro preso, que usou um celular para filmar.

Ela foi condenada por “má conduta em cargo público” no tribunal da coroa de Isleworth. A decisão judicial levou em conta a gravidade do ato e o risco gerado para a sociedade.

A Justiça considerou a exposição das chaves da cela, a permissão para filmagens com celular ilegal e a prática sexual como elementos suficientes para a condenação de 15 meses.

O juiz Martin Edmunds destacou que o comportamento de Abreu afetou a imagem do sistema prisional. Metade da pena será cumprida em liberdade, conforme informou o jornal The Sun.

A defesa de Linda, por meio da advogada Gayathri Yogarajah, argumentou que ela era uma “jovem mãe” e uma “pessoa de bom caráter”, apontando aspectos positivos de sua personalidade. No entanto, a carcereira planejava continuar o relacionamento com o detento após a liberação dele.

Ela relatou ao psiquiatra que nunca havia se sentido tão segura e que se sentia como uma “gangster”.

O Dr. Kooyman diagnosticou Linda com transtorno de personalidade borderline severo e TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), o que, segundo o psiquiatra, a tornaria “altamente impulsiva” e “imprudente”, sem levar em consideração as consequências de suas ações.

Na sentença, o juiz também mencionou que as oficiais femininas do HMP Wandsworth têm sido alvo de abusos e assédios por parte dos detentos. Ele ressaltou que os danos causados por Abreu, de certa forma, se espalhariam por todo o sistema prisional.

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