Surgem denúncias envolvendo o diretor de fiscalização da Secretaria da Fazenda do Amazonas (SEFAZ-AM), que teria supostamente utilizado sua posição para favorecer determinadas empresas em troca de vantagens financeiras, comprometendo o controle de mercadorias que entram em Manaus. Promovido a diretor em 2024, o servidor é suspeito de liderar um esquema de liberação seletiva de mercadorias, beneficiando empresas de fachada.
De acordo com relatos, o diretor estaria “fazendo vista grossa” para algumas empresas, permitindo a entrada de suas mercadorias sem a devida fiscalização, desde que essas mantenham um suposto acordo financeiro com ele. O esquema é descrito como organizado e estruturado: ao passarem pelos postos fiscais do Pará e Rondônia, responsáveis locais entrariam em contato com o diretor para verificar se a entrada está “liberada”. Empresas com o aval do diretor passariam sem obstáculos, enquanto outras poderiam ser bloqueadas, levantando suspeitas sobre um possível sistema de liberação seletiva.
A SEFAZ-AM, que tem a responsabilidade de garantir a integridade dos processos fiscais no estado, enfrenta agora questionamentos internos sobre a segurança de seus controles. Há indícios de que o servidor, em sua função anterior como gerente, já manipulava fiscalizações para benefício próprio.