Neste Abril Indígena, mês dedicado à valorização das histórias, culturas, vozes e identidades dos povos originários, a Amaz Aceleradora de Impacto celebra junto a Tucum o impacto positivo da empresa na vida de 87 Povos Indígenas.
Segundo o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 1,7 milhões de indígenas vivem no país, com destaque para a Amazônia Legal, lar de 867 mil deste montante. Na maior floresta tropical do mundo, essas populações preservam não apenas o ecossistema, mas também saberes, modos de vida e culturas milenares.Atualmente, a Tucum – um dos negócios do portfólio da Amaz Aceleradora de Impacto – conecta mais de 4.860 mil artesãos e artesãs de 87 povos indígenas e comunidades tradicionais, localizadas na Amazônia Legal, Cerrado e Mata Atlântica. O negócio também contribui para a conservação de mais de 2,9 milhões de hectares de floresta.
Para alcançar resultados tão expressivos, a Tucum assegura o repasse justo do valor pago pelos consumidores às artesãs e artesãos que vendem no site. Além disso, oferece formação para lideranças indígenas, com foco na comercialização digital, ampliando o protagonismo dos artistas.
Primeiro do Brasil
Fundada pela empreendedora e indigenista Amanda Santana, a Tucum consolidou-se como o primeiro marketplace indígena do Brasil. A ideia nasceu após uma imersão de Amanda no território da etnia Krahô, localizado entre os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí, onde teve contato direto com o artesanato produzido por mulheres indígenas.
Em 2013, ela fundou a primeira loja física da Tucum no bairro Santa Teresa, no Rio de Janeiro (RJ). Dois anos depois, expandiu as operações para o ambiente digital, ampliando o alcance dos produtos e contribuindo para a geração de renda de artesãos e artesãs em diversas regiões do país.
O catálogo do marketplace contempla uma ampla gama de peças: biojoias, brincos, pulseiras, bolsas, máscaras, roupas, grafismos em tela, itens de decoração, entre outros. Os produtos são criados por artistas de dezenas de povos tradicionais, como Kayapó, Krahô, Kamayurá, Xipaya, Asurini, Yanomami, Baniwa, Matis, Marubo e Parakanã.“Cada arte carrega a essência, a beleza e a luta de sua cultura. Quando alguém compra uma peça indígena, está colaborando para manter a floresta em pé, com dignidade e respeito ao saber tradicional”, explica Santana.
Abril Indígena 2025
Historicamente invisibilizados no Brasil, os povos indígenas neste período organizam um grande movimento de resistência, o Acampamento Terra Livre (ATL) acontece em Brasília (DF) e reúne representantes indígenas de todo o país, especialmente mulheres, para reivindicar direitos, principalmente relacionados ao uso dos territórios.
Para muitos povos, a arte é uma forma de resistência. E há mais de uma década, a Tucum atua como uma ponte entre as expressões culturais dos povos indígenas brasileiros e o restante da sociedade.
Como reconhecimento, o negócio passou a integrar a Rede Origens Brasil, que assegura e monitora relações éticas entre empresas e comunidades tradicionais. O site do marketplace também foi reformulado, ganhando um design mais intuitivo e imersivo, com fotos, vídeos dos produtos e um Mapa de Impacto, que apresenta as associações e organizações conectadas à rede.“São 12 anos fazendo essa ponte entre povos indígenas e consumidores e transformando vidas. Nada disso seria possível sem a colaboração de tantos colaboradores, parceiros e associações que acreditam na nossa missão de valorizar a arte de quem luta para manter a floresta viva”, finaliza Santana.
O marketplace está com itens exclusivos e 15% de desconto em compras acima de R$ 248,00, através do cupom ABRILINDIGENA15. Quem preferir pagar via PIX, ainda garante um abatimento extra de 8%.
Impacto na Amazônia Legal
A Tucum integra o portfólio da AMAZ, a principal aceleradora e investidora de negócios de impacto do Norte brasileiro a partir de um fundo de financiamento híbrido. Recentemente, lançou a Chamada de Negócios 2025, encerrando um ciclo de cinco anos de investimentos pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.
A Chamada vai selecionar três a seis novos empreendimentos. Para participar da seleção, os negócios devem estar formalizados, em operação (seja em estágio inicial ou avançado) e que ofereçam produtos ou serviços inovadores e com potencial de mercado.
Os selecionados vão receber um aporte inicial de R$ 200 mil a R$ 400 mil, com possibilidade de mais R$ 600 mil, totalizando R$ 1 milhão para investimento.
Porém, a parte financeira não é o único atrativo. A AMAZ proporciona uma formação completa para os empreendedores por meio de conexões com outros atores do mercado, oficinas e workshops sobre diversos temas, e suporte especializado em assessoria jurídica, contábil e de comunicação.
As inscrições seguem abertas até o dia 25 de abril, às 17h (horário de Brasília), por meio do link: https://amaz.org.br. Dúvidas podem ser encaminhadas até 20 de abril pelo e-mail amaz@idesam.org.