Uma gravação realizada na chegada do presidente da França Emmanuel Macron a Hanói, no Vietnã, nesse domingo, 25, captou o momento em que o mandatário tem o rosto empurrado pela esposa, Brigitte Macron, antes de desembarcar de uma aeronave. O gabinete do presidente minimizou o ocorrido. Um vídeo do incidente, que viralizou nas redes, mostra a porta do avião de Macron abrindo, revelando o que está sendo considerada uma agressão de Brigitte a Macron. Nas imagens, os braços dela surgem do lado esquerdo da porta da aeronave, quando ela coloca as duas mãos no rosto do marido e o empurra. O presidente parece assustado, mas se recupera e se vira para acenar para o público. O casal então desce a escada para a recepção oficial das autoridades vietnamitas, embora Brigitte Macron não aceite o braço oferecido pelo marido. O gabinete de Macron negou, em um primeiro momento, a autenticidade das imagens, antes de confirmar que o vídeo é verídico. O Vietnã é a primeira escala de uma viagem de quase uma semana de Macron pelo Sudeste asiático, durante a qual também visitará Indonésia e Singapura.
Detran-AM alcança mais de 600 pessoas durante semana de conscientização no município de Parintins
O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), por meio da Escola Pública de Trânsito (Eptran), realizou uma série de atividades que compõem a programação do movimento internacional Maio Amarelo, no município de Parintins (distante 369 quilômetros de Manaus). Entre os dias 20 e 23 de maio, mais de 600 pessoas participaram de atividades como ações educativas em seis escolas públicas e reuniões voltadas para a condução segura no trânsito. Com o objetivo de promover conscientização, principalmente no período do Festival Folclórico de Parintins, a programação contou com reuniões voltadas para as categorias de profissionais como mototaxistas e taxistas, nos dias 20 e 21 de maio, respectivamente. No dia 22, o público-alvo foram os condutores de triciclos, e no dia 23 de maio, condutores de motocar. Todas as reuniões foram realizadas às 19h, no Centro Educacional de Tempo Integral Deputado Gláucio Gonçalves (CETI), localizado na rua Barreirinha, bairro Palmares. Em todas as reuniões, também foram abordados temas como o uso de equipamentos de segurança, como capacete e cinto, o não consumo de álcool ao dirigir, e a prevenção e redução de sinistros de trânsito com vítimas lesionadas e fatais no município. Outras ações educativas foram promovidas em seis escolas de ensino infantil, fundamental e médio. No período matutino, a equipe da Eptran visitou a Escola Estadual Ryota Oyama, a Escola Estadual Suzana de Jesus Azedo e a Escola Estadual Dom Gino Malvestio. Durante o período vespertino, as ações aconteceram na Escola Estadual Irmã Sá, na Escola Estadual Brandão de Amorim e na Escola Estadual Padre Jorge Frezzini. Em todas as atividades da programação do Maio Amarelo, em Parintins, foram ministradas palestras educativas e houve distribuição de kits incluindo revistas informativas, lixeiras para veículos e blusas da campanha. Vale ressaltar que as ações foram executadas a pedido da vereadora da Câmara Municipal de Parintins, Márcia Baranda. O coordenador pedagógico da Eptran, Wendell Menezes, reforça que as atividades visam garantir maior segurança viária em um período de grande fluxo no município. “O intuito maior é oferecer segurança viária para todos, tanto para os parintinenses quanto os turistas que estarão na Ilha. E como o Maio Amarelo vem com o tema principal ‘Desacelere. Seu bem maior é a vida’, e com o tema ‘Mobilidade humana, responsabilidade humana’, foi abordada a importância da decisão do condutor em relação a sua segurança”, destaca Wendell Menezes.
Morre sambista Paulo Onça que estava há mais de cinco meses internado após ser agredido em Manaus
O sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça, de 63 anos, morreu nesta segunda-feira (26), em Manaus. Ele estava internado há mais de cinco meses depois de ter sido vítima de agressão após um acidente de trânsito na capital, no mês de dezembro. Paulo Onça é conhecido no meio do samba por ser compositor da Grande Rio e por ter diversas parcerias com cantores renomados, como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Após ser agredido pelo comerciante Adeilson Duque Fonseca durante uma colisão de veículos em um trecho da Rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul da capital, o sambista Paulo Onça foi internado em estado grave e precisou ser submetido a uma cirurgia. O falecimento de Paulo Onça foi confirmado pelo advogado dele, Ezaquiel Leandro, na tarde desta segunda-feira. Trajetória no samba Paulo Onça, sambista amazonense, ao lado de ícones do samba — Foto: Redes sociais Natural de Manaus, Paulo Onça começou sua trajetória musical aos 16 anos e, em 1990, se destacou na Escola de Samba Vitória Régia com o samba “Nem Verde e Nem Rosa”, que consagrou a escola campeã e se tornou um verdadeiro hino do carnaval local. Em 1998, fez história no Rio de Janeiro, quando conquistou o 7º lugar no Carnaval carioca com a parceria de Quinho e Mestre Louro, em um samba enredo sobre Parintins para o Salgueiro. Em 2017, Paulo Onça assinou, junto aos compositores Kaká, Alan Vasconcelos, Dinho Artigliri, Rubem Gordinho e Marco Moreno, o samba enredo da Grande Rio em homenagem à cantora Ivete Sangalo, consolidando sua posição como um competidor frequente no concurso da escola de Caxias. Além disso, suas músicas foram interpretadas por grandes nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e o grupo Exaltasamba, tornando-se verdadeiros clássicos do samba. Agressão após briga de trânsito Paulo Onça, foi agredido após um acidente de trânsito na madrugada do dia 5 de dezembro, na rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul de Manaus. De acordo com familiares, o outro motorista envolvido no acidente agrediu fisicamente o músico. O filho do compositor, Paulo Sávio, relatou que houve uma colisão entre o veículo dirigido pelo pai com o de outro motorista. Ambos discutiram e o compositor foi agredido na região da cabeça até de O sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça, de 63 anos, morreu nesta segunda-feira (26), em Manaus. Ele estava internado há mais de cinco meses depois de ter sido vítima de agressão após um acidente de trânsito na capital, no mês de dezembro. Paulo Onça é conhecido no meio do samba por ser compositor da Grande Rio e por ter diversas parcerias com cantores renomados, como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Após ser agredido pelo comerciante Adeilson Duque Fonseca durante uma colisão de veículos em um trecho da Rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul da capital, o sambista Paulo Onça foi internado em estado grave e precisou ser submetido a uma cirurgia. O falecimento de Paulo Onça foi confirmado pelo advogado dele, Ezaquiel Leandro, na tarde desta segunda-feira. A pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou na noite de quinta-feira a prisão preventiva de Adeilson Duque, que passou a ser considerado foragido pela tentativa de homicídio contra o sambista. Adeilson Duque Fonseca se entregou na noite do dia 7 de dezembro, no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Ufam forma 1ª turma de mestrandos indígenas em São Gabriel da Cachoeira
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) celebra a formação da primeira turma de mestrandos indígenas do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA), no município de São Gabriel da Cachoeira (SGC). Segundo a instituição, 16 pesquisadores indígenas de seis etnias diferentes do Alto Rio Negro apresentarão seus trabalhos nesta semana, marcando a conclusão de sua formação acadêmica. Ao todo, serão 30 indígenas compartilhando suas pesquisas. Com isso, levam os saberes tradicionais de seus povos para os espaços da ciência, da educação e da formulação de políticas públicas. Dessa forma, esta conquista é celebrada no 2º Seminário de Direitos Humanos, Estado e Cidadania: Formação Indígena e Desafios da/para Cidadania. O evento ocorre entre os dias 26 e 30 de maio, reunindo lideranças indígenas, autoridades governamentais, representantes acadêmicos, militares e de órgãos federais. Assim, o seminário reconhece e valoriza o protagonismo dos povos originários na produção de conhecimento, reafirmando que o território também é espaço de ciência, resistência e futuro. Presenças de destaque e reconhecimento nacional e internacional A mesa de abertura contará com a presença histórica de Joênia Wapichana, presidente da Funai e primeira mulher indígena eleita deputada federal no Brasil, além de Dadá Baniwa, coordenadora regional da Funai no rio Negro e uma das mais importantes lideranças femininas da Amazônia. Também participam o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Egmar Saldanha, representantes das Forças Armadas, do Ministério da Educação, da Foirn e da Capes, além de acadêmicos e cientistas indígenas reconhecidos internacionalmente, como prof. Dr. Altair Seabra de Farias (Kambeba), o premiado prof. Dr. João Paulo Barreto (Tukano) e prof. Dr. Silvio Sanches Barreto (Bará), os últimos vinculados ao BRAZIL-LAB de Princeton University, nos Estados Unidos. O seminário também conta com a presença do prof. Dr. Pedro Diaz Peralta, pesquisador internacional da Universidad Complutense de Madrid, especialista em saúde pública e em políticas de proteção dos conhecimentos tradicionais, que introduziu no Brasil os debates sobre o Protocolo de Nagoya, fundamental para assegurar os direitos dos povos sobre seus saberes relacionados a plantas medicinais, práticas de cuidado e biodiversidade, temas que estão diretamente presentes em diversas dissertações desta turma de mestrandos indígenas. O evento é mais do que uma cerimônia de defesa de dissertações; é um marco para a valorização das epistemologias indígenas como base legítima de ciência, cultura e educação, conectando gerações e fortalecendo a autonomia dos povos originários no coração da Amazônia. Ufam avança: novo campus em São Gabriel da Cachoeira autorizado Este momento de celebração também é fortalecido por uma grande notícia institucional: a autorização federal para a implantação do novo campus da Ufam em São Gabriel da Cachoeira. A instalação do campus é uma demanda histórica da região e consolida o compromisso da universidade com a interiorização do ensino superior, a valorização dos saberes tradicionais e a formação de quadros acadêmicos diretamente nos territórios indígenas. O novo campus da Ufam em SGC representará uma mudança estrutural na educação superior da região, promovendo acesso, desenvolvimento, inclusão e soberania intelectual para os povos do Alto Rio Negro e de toda a Amazônia. Cultura e celebração No encerramento da abertura do evento, no dia 26 de maio, às 18h15, haverá uma apresentação cultural do Grupo Triunfo do Colégio Dom Bosco de São Gabriel da Cachoeira, sob a coordenação da professora e coreógrafa Mestre do PPGSCA Marielza Martins Peinado, celebrando a diversidade cultural e a força dos povos da região. Este é um marco histórico para a UFAM, para o Amazonas e para o Brasil. É a ciência que nasce do território, feita por mãos indígenas, construindo um futuro mais justo, plural e sustentável.
Em noite de homenagem, Boi Caprichoso celebra Arlindo Júnior
Em uma noite de homenagem, o Boi Caprichoso celebrou a memória de um dos maiores ícones do Festival de Parintins, Arlindo Júnior. O Ensaio Show de sábado, 24, no curral Zeca Xibelão, teve como trilha sonora as toadas que ficaram marcadas na voz do Pop da Selva. Sob o comando de Prince Caprichoso, que esteve ao lado de Arlindo Júnior nos palcos e na arena, a festa reuniu a nação azul e branca para mais um momento de reconhecimento ao artista que tanto exaltou a cultura parintinense. Toadeiros, marujada, CDC, Troup, Raça Azul, artistas e diretores também estiveram presente para celebrar Arlindo. “Todas as homenagens possíveis e imagináveis que se façam ao Arlindo ainda serão poucas. O Arlindo é um ícone, o Arlindo é uma lenda. O Arlindo foi a história recente de muitas pessoas que viveram e tiveram o prazer de conviver com o maior artista da história do norte do país. Um cara espetacular, maravilhoso, como pessoa, como artista, como pai, como amigo”, destaca Prince Caprichoso. No repertório, toadas que fizeram sucesso na voz de Arlindo. “O Arlindo é o maior ídolo do Caprichoso, ícone do festival. É um cara que era além do tempo dele. Revolucionou. É o cara que deu ali um protagonismo diferente ao item levantador. Então, ele foi um divisor de águas da apresentação do levantador. É um legado para gerações futuras nunca esquecerem o nosso Arlindo Júnior”, disse o diretor musical, Adriano Aguiar. Para o presidente do Conselho de Arte, Ericky Nakanome, Arlindo Júnior deve sempre ser homenageado pelo Caprichoso. “Quando se fala em identidade do Caprichoso, principalmente na capital do estado, o maior nome é Arlindo Júnior. Arlindo Júnior conquistou gerações de torcedores ao Boi Bumbá Caprichoso, vive o movimento de expansão da toadaem toda a região norte, participando da criação de momentos como o Carnaboi, como o Boi Manaus, movimentos que influenciaram no festival, na massificação, no conhecimento, na divulgação das nossas toadas. Então, todo ano é ano de homenagear Arlindo Júnior, o Pop da Selva”, exaltou. Presente na homenagem, o presidente Rossy Amoedo destacou a importância de Arlindo Júnior não somente para o Caprichoso, mas para a cultura parintinense. “Arlindo Júnior é um nome que está na história do Festival e de Parintins. Durante toda sua vida, ele não só cantou nossas toadas e apresentou nosso boi, como divulgou nossa festa, defendeu nossa cultura e engrandeceu ainda mais a nossa arte. Ele sempre será lembrado e homenageado”, concluiu.
“O Norte existe!” destaca o novo presidente da CBF
Samir Xaud foi eleito o novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no último domingo (25). Durante a cerimônia, realizada na sede da instituição, no Rio de Janeiro, o médico destacou o Norte do País em seu discurso: “É tempo de uma nova CBF”. Veja o discurso do novo presidente da CBF: “Gostaria de lembrar a todos que o Norte do país existe, embora alguns insistam em ignorá-lo. Assumo este mandato com a alma profundamente ligada às raízes do nosso povo nortista — um povo forte, resiliente e profundamente orgulhoso de sua história, de sua terra e da riqueza de sua cultura.” declarou Samir Xaud em seu discurso. O novo presidente também reforçou as mudanças que fará em sua gestão, afirmando que “esta nova CBF nasce com a alma do Norte, com os pés fincados na cultura macuxi, com o olhar voltado para o futuro e com o compromisso inegociável de honrar a identidade, os sonhos e o imenso potencial da nossa gente”. Samir Xaud também pediu apoio do povo de sua terra, “que a força do povo do Norte esteja comigo ao longo desta caminhada, e que nunca me falte a memória daqueles que me confiaram essa missão.”. Por fim, Samir declarou que “é tempo de transformação, é tempo de responsabilidade, é tempo de reconstruir a confiança. É tempo de uma nova CBF.”. Natural de Roraima, o novo presidente da CBF tem Ricardo Gluck Paul (atual presidente da Federação Paraense de Futebol – FPF) como um dos seus vices. O mandato de Samir Xaud irá até 2029.
Crítica | The Last of Us – Temporada 2, Episódio Final: O preço da vingança e o impacto do vazio
A segunda temporada de The Last of Us chega ao fim com uma promessa: a de que a próxima fase da história será contada por outra perspectiva — e talvez, sob outro peso. Mas antes de virar essa chave, o episódio final entrega o desfecho da jornada solitária de Ellie em Seattle, consumida pela ideia de vingança e completamente alheia ao que ainda tem a perder. O episódio abandona qualquer preparação lenta. Não há introdução, flashbacks ou respiro. A série nos joga direto na ação — e, por isso, até parece que The Last of Us está apenas começando. Mas a verdade é que estamos no fim, e o impacto prometido não veio com a força que deveria. Ellie (Bella Ramsey) passa boa parte do episódio isolada, física e emocionalmente. Desde a despedida emocional com Joel no episódio anterior, ela parece caminhar no automático. E mesmo com boas atuações, especialmente de Young Mazino como Jesse, é impossível ignorar a tentativa fracassada do roteiro de tornar a morte do personagem algo significativo. Faltou construção, faltou conexão, e o resultado é um momento que deveria doer — mas simplesmente… não dói. O conflito entre Ellie e Jesse, que poderia ter se tornado um dos pontos altos da temporada, é apressado e mal fundamentado. O roteiro insinua tensões e divergências ideológicas, mas não as desenvolve. No fim, a morte de Jesse parece mais um dispositivo narrativo para avançar Ellie ainda mais rumo à escuridão do que uma perda real para o espectador. A série tentou preparar o terreno, mas falhou em nos fazer sentir. Enquanto isso, Dina (Isabela Merced) fica em segundo plano — não por falta de importância, mas porque a própria Ellie já está distante demais para enxergá-la. É simbólico (e doloroso) ver Ellie retornar para casa após matar uma mulher grávida, apenas para reencontrar uma Dina que carrega, literalmente, o futuro. Mas mesmo diante disso, ela continua avançando como se a dor fosse o único caminho possível. E então, finalmente, Abby (Kaitlyn Dever) retorna. A série guardou para os minutos finais seu momento mais impactante — e mais promissor. Depois de toda uma temporada em que Abby foi tratada como uma sombra, uma lenda urbana de violência e dor, agora sabemos: a próxima temporada será dela. E isso, sim, é interessante. The Last of Us sempre foi sobre a ambiguidade moral e os ciclos de violência. Mas neste final, essas ideias aparecem sem o peso necessário. É um episódio que tenta ser grandioso, mas parece vazio. O caminho para a temporada 3 está traçado — e a esperança é que, com Abby no centro, a série reencontre a densidade emocional que tanto caracterizou sua primeira fase. NOTA DO CRÍTICO Ruim