Entre os melhores episódios da franquia, Premonição 6: Laços de Sangue se destaca como um filme bem-acabado, que sabe construir tensão em todas as mortes. O olhar da morte sobre suas vítimas é intenso e a inevitabilidade do destino fatal é tratada com uma abordagem tragicômica deliciosa de acompanhar. Como preparação para este novo capítulo, assisti ao longa anterior da dupla de diretores, Aberrações. Fiquei impressionado com a competência deles no uso da linguagem cinematográfica, imprimindo intenções claras e utilizando a violência gráfica como ferramenta para criar uma fantasia crua e envolvente. Em Premonição 6, essa abordagem se torna quase a matéria-prima da narrativa, extrapolando a linguagem e a forma dos cineastas para uma franquia que parecia estar esperando a dupla de braços abertos. O que mais me chamou a atenção neste sexto capítulo foi a maneira como ele conecta seus personagens, rompendo com a velha dinâmica de apenas esperar as vítimas cumprirem seu destino fatal. O roteiro trabalha para apresentar cada personagem de forma equilibrada, evitando criar um protagonismo óbvio que possa levar o público a acreditar que algum deles estará a salvo até o final. Todos ali estão igualmente suscetíveis à morte, e isso contribui para a constante sensação de perigo iminente. Uma escolha narrativa particularmente inteligente é a abordagem da árvore genealógica de uma família disfuncional, marcada por um passado que preferem não comentar. Essa construção se distancia dos filmes anteriores e lembra bastante o estilo narrativo de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, que também trabalham com dinâmicas familiares complexas. A comédia surge de forma natural das interações caóticas entre os membros dessa família — incluindo revelações inesperadas, como traições —, proporcionando momentos de riso genuíno que você definitivamente não esperaria em um filme de Premonição. Richard Harmon é um dos destaques do elenco, funcionando como uma engrenagem essencial para a trama. No entanto, é quando as mortes começam a acontecer — e as tentativas de escapar delas surgem — que o filme realmente engrena. A escolha de abordar a investigação sobre a própria morte de maneira aventuresca traz um frescor à série. Desde o quinto filme, a franquia já flertava com essa mudança, mas aqui ela se concretiza, dando ao longa uma sensação de renovação que há tempos não se via. Grande parte do mérito vem da estilização visual dos diretores, que se preocupam em criar cenários ricos e cheios de possibilidades, mais do que simples espaços para as mortes acontecerem. As composições são vivas, dinâmicas e marcantes, criando uma ambientação que se conecta diretamente com o conceito da morte como força inevitável. A escolha de nos colocar no ponto de vista da própria morte, algo presente no primeiro Premonição e retomado de forma sutil no terceiro, aqui ganha uma presença que coloca o público diretamente na busca incessante da morte por suas vítimas. Isso transforma a lógica do filme em uma espécie de jogo, onde a presença constante da ameaça se torna uma regra clara e intrigante. Premonição 6: Laços de Sangue não apenas honra o legado da franquia, mas também se apresenta como um exemplar divertido do terror contemporâneo. É um filme que combina aventura, tensão e humor ácido de maneira equilibrada, criando uma experiência que surpreende e agrada tanto os fãs antigos quanto os novos espectadores.
Incêndio em subestação deixa bairros sem energia em Manaus
Após o incêndio que atingiu a Subestação da Aparecida, localizada na rua Wilkens de Matos, moradores do bairro Aparecida e Centro, zona sul de Manaus, estão sem energia, nesta terça-feira (13). De acorco com a Amazonas Energia, às 11h40, ocorreu um desligamento intempestivo na subestação que afetou o fornecimento de energia para o bairro de Aparecida e parte do Centro da Cidade. A explosão foi registrada por moradores da região, que também flagraram a densa fumaça se espalhando rapidamente pelo local. Além das residências, os semáforos em importantes vias da região também pararam de funcionar. Moradores relataram o susto com a explosão. “Tudo começou com um estrondo, a casa tremeu, e quando saímos vimos o fogo muito alto, maior que a usina. Foi desesperador”, contou uma moradora. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) foram acionadas para atender a ocorência. Em nota, a concessionária Amazonas Energia informou que, às 11h40, ocorreu um desligamento intempestivo na subestação de Aparecida afetando o fornecimento de energia para o bairro de Aparecida e parte do Centro da Cidade. Foram acionadas equipes de manutenção para o local visando para iniciar o processo de normalização do sistema afetado. No momento, não há previsão de normalização. A Amazonas Energia agradece a compreensão e coloca seus canais de atendimento à disposição.
Matadouro em Manacapuru é alvo de investigação do MPAM por crimes ambientais
Após denúncia de infrações ambientais, o Ministério Público do Estado do Amazonas, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, instaurou um inquérito civil para investigar o funcionamento de um matadouro e frigorífico local. A ação teve início com a notícia de fato nº 038.2024.000689, instaurada a partir de um expediente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com informações presentes nos autos, a irregularidade foi identificada durante a operação “Carne Fria”, conduzida pelo Ibama, que tem como objetivo combater a comercialização de gado decorrente de áreas embargadas por desmatamento ilegal. Na ocasião, foi constatado que, além de adquirir 512 cabeças de gado oriundas de áreas embargadas, a empresa não possuía licença de operação atualizada, violando as normas ambientais vigentes. Tais condutas violam, em tese, os artigos 54 e 60 da Lei nº 9.605/1998, que estabelece sanções penais e administrativas para crimes ambientais. Segundo a promotora de Justiça Emiliana do Carmo Silva, que assina a medida, o objetivo da investigação é apurar a extensão dos danos ambientais causados e buscar a reparação integral do meio ambiente, além de responsabilizar os envolvidos nas esferas civil e administrativa. “Nosso compromisso é garantir que as atividades econômicas na região amazônica ocorram em conformidade com a legislação ambiental, protegendo nosso patrimônio natural e assegurando o desenvolvimento sustentável em nossa região”, comentou. A ação leva em consideração a contradição nas informações apresentadas — enquanto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (Semas) informou que os licenciamentos ambientais da empresa estão atualizados, o Ibama constatou que esta não possuía licença/autorização dos órgãos ambientais competentes para o funcionamento das atividades. No despacho, destaca-se também que a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) informou que não havia nenhuma autorização de abate durante o período mencionado (janeiro de 2020 a outubro de 2023), no registro de ocorrências de abate clandestino. Diligências A promotoria estabeleceu o prazo de 15 dias úteis para o representante legal da empresa apresentar, caso deseje, manifestação escrita com os documentos comprobatórios pertinentes. Foi requisitado à Semas de Manacapuru que forneça, também no prazo de 15 dias úteis, cópia da licença ambiental municipal concedida à empresa, bem como relatório de fiscalizações realizadas pela pasta no estabelecimento nos últimos seis meses e informações sobre a regularidade da instituição diante das normas ambientais municipais. A Vigilância Sanitária Municipal de Manacapuru deve fornecer, no prazo máximo de 15 dias úteis, relatório das inspeções realizadas no estabelecimento durante os últimos seis meses, com informações sobre possíveis infrações sanitárias. Foi estipulado também o mesmo prazo para que o matadouro e frigorífico apresente cópia da licença ambiental municipal e outras licenças e autorizações municipais que possua, além da comprovação do tratamento adequado de resíduos sólidos e detritos líquidos e manifestação escrita sobre as condições de funcionamento do estabelecimento.
CPI das Bets: Virginia admite que vídeos de ganhos de apostas são encenação e nega cláusula da desgraça
A influenciadora digital Virginia Fonseca, que acumula mais de 50 milhões de seguidores nas redes sociais, prestou depoimento nesta terça-feira (13) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, no Senado Federal. A oitiva, cercada de expectativa e ampla repercussão, expôs detalhes inéditos sobre a participação de influenciadores na promoção de casas de apostas e levantou um debate sobre os limites da publicidade digital e sua influência sobre o comportamento do público. Convocada como testemunha, Virginia admitiu publicamente que os vídeos em que aparece ganhando grandes quantias em cassinos virtuais são, na verdade, encenações produzidas com contas fornecidas pelas próprias plataformas de apostas. “Não são contas fakes”, destacou. Segundo ela, são perfis criados pelas empresas exclusivamente para fins publicitários, onde as apostas e os lucros mostrados ao público não representam sua experiência real como jogadora. “Esses vídeos não são gravados na minha conta pessoal. São contas de demonstração enviadas pelas plataformas, usadas para que eu pudesse mostrar como funciona. Isso é algo que eu sempre deixei claro nas minhas publicações”, explicou Virginia em resposta à senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI. Além da encenação nos vídeos, a influenciadora também foi questionada sobre a chamada “cláusula da desgraça” — suposto dispositivo contratual que garantiria a influenciadores uma porcentagem sobre as perdas dos apostadores indicados por eles. Virginia negou a existência dessa cláusula em seus contratos, tanto com a Esportes da Sorte quanto com a Blaze, duas casas de apostas com as quais firmou parcerias nos últimos anos. “Esse valor nunca foi atingido. Eu nunca recebi um real a mais do que o valor fixo do contrato”, afirmou Virginia, ao explicar que o bônus de 30% previsto em seu contrato com a Esportes da Sorte só seria ativado se ela dobrasse o lucro da empresa com sua campanha, o que, segundo ela, nunca ocorreu. “Não tinha relação com perda de seguidores. Isso nunca existiu no meu contrato.” A influenciadora afirmou que jogou nas duas plataformas que divulgou e que atualmente mantém conta ativa apenas na Blaze, com quem ainda tem contrato vigente. Também disse que sempre seguiu a legislação e as diretrizes do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), incluindo os alertas obrigatórios sobre proibição para menores de idade e os riscos do vício em jogos. Circo, selfie e críticas ao Senado Apesar do clima sério da CPI, o depoimento de Virginia foi marcado por momentos inusitados que reforçaram a espetacularização em torno da presença de celebridades no Senado. O senador Cleitinho (Republicanos-MG), segundo a usar a palavra, não apenas se absteve de fazer perguntas à influenciadora como elogiou sua atuação como “geradora de riqueza”, criticou os próprios colegas e pediu uma selfie com ela durante a sessão. O gesto foi repreendido pelo presidente da CPI, senador Dr. Hiran (PP-RR), que pediu respeito à testemunha e à seriedade dos trabalhos. “Ninguém vai apontar o dedo para ela. Está aqui como testemunha, e eu estou aqui para salvaguardar os direitos dela”, afirmou. “No dia que isso aqui virar circo, acabou essa CPI.” A postura de Cleitinho gerou desconforto entre os senadores e contribuiu para o debate sobre a real eficácia da comissão em tratar um tema de tamanha complexidade — que envolve saúde mental, publicidade velada, vício em jogos e até possíveis ligações com o crime organizado. Regulamentação, contratos e transparência Ao longo da audiência, Virginia também respondeu a perguntas sobre a legalidade de suas ações como influenciadora, negou ter recebido pagamentos em criptoativos ou por meio de empresas de fachada e garantiu que todos os valores recebidos foram devidamente declarados à Receita Federal. Ela se comprometeu a entregar à CPI os contratos que firmou com a Blaze e a Esportes da Sorte, mas reforçou que os documentos estão protegidos por cláusulas de confidencialidade e devem ser mantidos em sigilo. Questionada sobre valores, Virginia preferiu usar o direito ao silêncio, amparada por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. “Se realmente faz tão mal para a população, proíbe tudo. Por que está regulamentando?”, questionou em um momento de desabafo. “Agora, eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas não regulamentadas. Se for decidido por vocês que tem que acabar, eu concordo.” Ela também disse que nunca promoveu ações de educação financeira em suas redes, mas reconheceu que seria “uma boa ideia”, especialmente diante da influência que exerce sobre milhões de pessoas. Investigação segue com foco em influenciadores A CPI das Bets foi instaurada em novembro de 2024 com o objetivo de investigar o impacto das apostas online sobre o orçamento das famílias brasileiras, as possíveis ligações com organizações criminosas e o papel de influenciadores na divulgação dessas plataformas. Os trabalhos devem ser concluídos até junho. Nesta quarta-feira (14), estão previstos os depoimentos de outros nomes do mundo digital, como o influencer Rico Melquiades — investigado por suposta participação na oferta irregular de jogos de azar — e a advogada Adélia Soares, ex-BBB e apontada como proprietária de uma empresa envolvida em operações suspeitas com apostas. Ao que tudo indica, a presença de grandes nomes da internet na CPI continuará movimentando o noticiário e lançando luz sobre uma prática que, até pouco tempo atrás, era vista apenas como mais uma vertente do marketing digital, mas que hoje está no centro de um debate que mistura economia, ética, saúde pública e regulação estatal. “Que Deus abençoe nossa audiência” Em sua fala de abertura, Virginia reforçou sua disposição em colaborar com os trabalhos da comissão. “Eu sou influencer, virei mãe, levei meus pais para morarem comigo. Me tornei empresária e apresentadora. Estou muito grata por poder esclarecer tudo isso. Que Deus abençoe nossa audiência, bora pra cima.” Ao final do depoimento, ao ser questionada se valeria a pena continuar promovendo apostas online, a influenciadora respondeu: “Vou chegar em casa e pensar. Pode ter certeza.” A resposta, assim como boa parte do depoimento, revela que a influência digital está sendo cada vez mais chamada a se responsabilizar pelos impactos do que vende — especialmente quando se trata de produtos e serviços com
Senador pede foto a Virginia em CPI das Bets: ‘Pra minha esposa’
Durante a oitiva da influenciadora digital Virginia Fonseca na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, nesta terça-feira, 13, no Senado Federal, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) protagonizou um momento inusitado ao “tietar” a empresária e fazer um apelo pessoal. O parlamentar solicitou que Virginia gravasse um vídeo dedicado a sua esposa e filha, além de pedir que ela deixasse de divulgar sites de apostas. “Acaba com isso, não faz mais esse tipo de propaganda e divulgação. Divulga seus pré-treino. Inclusive tomei seu pré-treino hoje. Maravilhoso”, afirmou o senador, referindo-se aos suplementos da marca WePink, administrada por Virginia. Virginia compareceu à CPI das Bets como testemunha e recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de permanecer em silêncio. A convocação foi solicitada pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), cuja justificativa para a medida se baseia no alcance da influenciadora, que participou de campanhas publicitárias de sites de apostas e possui mais de 50 milhões de seguidores em diferentes plataformas digitais. STF autoriza silêncio parcial a Virginia Fonseca A presença de Virginia na CPI contou com respaldo jurídico do STF. O ministro Gilmar Mendes concedeu salvo-conduto à influenciadora, autorizando-a a permanecer em silêncio durante a oitiva para evitar possíveis autoincriminações. O magistrado determinou ainda que Virginia fosse tratada com “dignidade, urbanidade e respeito” e vedou qualquer ameaça de prisão. “O direito ao silêncio, que assegura a não produção de prova contra si mesmo constitui pedra angular do sistema de proteção dos direitos individuais e materializa uma das expressões do princípio da dignidade da pessoa humana”, declarou o ministro Gilmar Mendes na decisão. Segundo a defesa da empresária, embora formalmente tratada como testemunha pela CPI, Virginia é, na prática, alvo de investigação, tendo inclusive seu sigilo bancário solicitado ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Por esse motivo, seus advogados consideraram necessário o pedido de salvo-conduto para garantir direitos constitucionais.
Tati Machado perde bebê aos oito meses de gestação
A apresentadora Tati Machado, 33, perdeu o bebê que esperava. Ela estava com 33 semanas de gestação. O anúncio foi feito pelos stories dela e confirmado por meio da assessoria da artista. Ela deu entrada na maternidade na segunda, 12, após perceber algo errado. Até então, a gravidez transcorria de forma normal. Foi então que os médicos constataram a parada cardíaca do bebê. As causas ainda estão sendo investigadas. “Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor”, diz trecho da nota divulgada nas redes. A perda acontece um dia após o Dia das Mães. Na segunda, Tati fez aparição no Encontro e conversou com mulheres grávidas para celebrar a data especial. As últimas postagens dela nas redes também foram todas destinadas ao fato de esperar o primeiro filho. Em uma das publicações, quatro dias atrás, mostrava em vídeo a reação ao descobrir que seria mãe. Na segunda, 12, foi a atriz Micheli Machado quem anunciou a perda de seu bebê. Ela estava com nove meses de gravidez.