O Santos fechou neste sábado o acordo para a volta do atacante Neymar ao clube. O jogador, que está no Al Hilal, será emprestado ao Peixe inicialmente por seis meses, que é o prazo do contrato dele com o clube da Arábia Saudita. O acordo está formalizado e deve ser anunciado nos próximos dias. Neste sábado, o presidente Marcelo Teixeira, o CEO Pedro Martins e os representantes do atacante, principalmente Neymar Pai, fecharam os valores que o Santos pagará ao craque. A diretoria do clube entende que o ídolo “se paga”. O Al Hilal também deve seguir pagando partes dos vencimentos do jogador, que não está nos planos do técnico Jorge Jesus. A vontade de Neymar foi decisiva para o acordo. O jogador deixou claro ao pai e agentes que a sua vontade era voltar ao clube que o revelou, apesar do forte investimento de equipes como o Chicago Fire, da Major League Soccer, na tentativa de conseguir a contratação. O Santos também investiu pesado para chegar a um acordo. Na quinta-feira, após um pedido da diretoria, a Torcida Jovem puxou um coro de “volta para casa, Neymar”, que foi imediatamente acompanhado por todos os torcedores presentes na Vila Belmiro na vitória sobre o Mirassol, na estreia no Paulistão. O clube também preparou um vídeo usando inteligência artificial e a voz do Rei Pelé para convencer os representantes do jogador, que ficaram emocionados com a mensagem. Revelado pelo Santos, Neymar disputou 225 jogos e marcou 136 gols pelo clube. Entre 2009 e 2013, conquistou três Campeonatos Paulistas (2010, 2011 e 2012), a Copa do Brasil (2010), a Taça Libertadores (2011) e a Recopa Sul-Americana (2012). Em 2013, ele deixou o clube rumo ao Barcelona em uma negociação polêmica. Isso fez com que Menino da Vila se afastasse do Santos, no entanto, nos últimos anos esse laço foi se estreitando novamente e Neymar apareceu diversas vezes na Vila Belmiro, camisa do Peixe e também se declarando publicamente.
Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, morre aos 92 anos
O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, referência no jornalismo esportivo brasileiro, faleceu neste domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, devido a um diagnóstico de câncer no pâncreas. Com uma carreira que ultrapassou sete décadas, Léo Batista foi uma das vozes mais reconhecidas do país. Entre seus feitos, participou de coberturas históricas, como o anúncio da morte de Getúlio Vargas, e integrou quase todos os telejornais esportivos da TV Globo, onde permaneceu por 55 anos, até pouco antes de sua hospitalização. Nascido João Baptista Belinaso Neto, em 22 de julho de 1932, na cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo começou sua trajetória nos anos 1940 como locutor de um serviço de alto-falante em sua cidade natal. A paixão pela comunicação o levou a narrar jogos de futebol e produzir noticiários em rádios do interior paulista, antes de consolidar sua carreira no Rio de Janeiro. De origem humilde, ele deixou o colégio interno aos 14 anos para apoiar financeiramente sua família. Trabalhou em diversas funções, incluindo garçom e ajudante na pensão de seu pai, até iniciar sua caminhada no rádio. Em 1952, mudou-se para o Rio e ingressou na Rádio Globo, onde começou como redator e locutor de notícias. Pouco tempo depois, estreou na narração esportiva durante um jogo no Maracanã. Foi nessa época que adotou o nome artístico “Léo Batista”, escolhido por seus colegas e chefes da rádio, que consideravam seu nome original menos adequado para a locução. Léo Batista deixa um legado inestimável na história da comunicação brasileira, marcado por sua paixão pelo esporte e pela habilidade em transformar cada notícia em um momento memorável.