Uma mulher foi feita refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, por outra mulher que a ameaçava com uma faca no pescoço, na tarde desta segunda-feira (9). Testemunhas gravaram a ação.A Polícia Militar recebeu um chamado às 12h13 e enviou equipes para negociar a rendição. Todas as faixas da avenida, no sentido Consolação, foram interditadas em frente ao prédio da Faculdade Cásper Líbero.Após cerca de 40 minutos, policiais usaram uma arma de choque para imobilizar a sequestradora e libertaram a mulher. A vítima foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.Pedestres que acompanhavam à negociação da rendição chegaram a comemorar o fim do sequestro.Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que “a Polícia Militar atendeu, no início da tarde desta segunda-feira (9), a uma ocorrência envolvendo uma mulher armada com uma faca, mantendo outra mulher como refém em frente ao prédio da Gazeta, na Avenida Paulista, região central de São Paulo”.“Equipes isolaram a área com apoio de viatura e, após uma breve negociação, os policiais usaram uma arma de choque para neutralizar a autora, sem necessidade de outros disparos. A vítima saiu ilesa. A autora foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro para avaliação médica e, posteriormente, conduzida ao 78º Distrito Policial (Jardins), onde a ocorrência está sendo registrada.”
Rebeldes sírios derrubam regime de Bashar al-Assad após 24 anos de governo
Em um evento que pode redefinir o cenário político do Oriente Médio, os rebeldes sírios anunciaram a destituição do regime de Bashar al-Assad, que governava a Síria desde 2000. A capital, Damasco, foi capturada pelo grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS) sem enfrentar grande resistência, marcando o colapso do governo. Assad e sua família fugiram para Moscou, onde obtiveram asilo humanitário. A ofensiva rebeldeA queda do regime foi resultado de uma ofensiva bem articulada, que incluiu a captura de importantes cidades como Homs e Aleppo nas semanas anteriores. Em Damasco, a fraqueza do regime ficou evidente, com as forças governamentais oferecendo pouca resistência. A derrocada encerra 53 anos de domínio da família al-Assad, iniciado por Hafez al-Assad em 1971. Libertação de prisioneiros políticosApós tomar a capital, os rebeldes libertaram milhares de prisioneiros políticos, encerrando anos de repressão contra opositores do regime. A libertação foi celebrada como um marco de justiça e um símbolo de esperança para um país devastado por anos de guerra. Reações internacionaisO fim do regime Assad gerou reações imediatas ao redor do mundo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, saudou a queda como “um passo importante para a liberdade do povo sírio” e prometeu apoio ao país durante a transição. Israel, porém, reforçou a segurança em suas fronteiras, preocupado com a possibilidade de que armas avançadas sejam adquiridas por grupos extremistas. Aliados do regime, como Rússia e Irã, também enfrentam mudanças drásticas. Moscou, que acolheu Assad, ainda não se posicionou oficialmente sobre o futuro de suas operações na Síria. Já Teerã deverá reavaliar sua presença estratégica na região, dada a perda de influência direta. Desafios internos e incertezasApesar da vitória dos rebeldes, a Síria enfrenta um panorama incerto. Saques em bancos e embaixadas foram registrados, destacando a instabilidade. Além disso, há divergências entre as facções rebeldes sobre o futuro do país, o que pode levar a novos conflitos internos. Impacto regional e futuroA derrubada de Assad altera o equilíbrio de poder no Oriente Médio, diminuindo a influência russo-iraniana na região. No entanto, o processo de reconstrução será desafiador, com questões envolvendo a integração de minorias como os curdos, o papel de grupos islamistas e a reabilitação econômica do país. O próximo passo será a formação de um governo provisório que conduza o país a eleições livres e estabilize a nação. Embora o momento represente uma nova esperança para muitos sírios, os desafios estruturais permanecem imensos. O mundo acompanhará de perto o desenrolar dessa nova fase da história síria, em busca de sinais de paz e estabilidade em uma região marcada por anos de conflito.
Homem suspeito de assassinato é linchado por moradores no interior do Amazonas
No distrito de Foz de Canumã, em Borba, interior do Amazonas, um homem acusado de assassinar e queimar o corpo de uma mulher foi linchado por moradores revoltados. O caso aconteceu nesta segunda-feira (9), quando o suspeito, identificado como Judison da Silva Ramos, de 22 anos, foi retirado à força da sede da Guarda Civil Municipal, onde estava detido. Segundo informações do delegado Arcanjo dos Santos, Judison era suspeito de um crime ocorrido no último sábado (7). Pela manhã, um grupo de moradores invadiu a sede da Guarda Municipal, depredando o local antes de retirar o suspeito e executar o linchamento, que culminou em seu corpo sendo incendiado em uma via pública. Judison já tinha passagens pela polícia e um histórico de delitos graves. Ele havia sido preso em 2022 por homicídio e, enquanto esteve na carceragem da 74ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), foi apontado como autor de outros quatro assassinatos. O caso será investigado pela Polícia Civil, que agora busca identificar os responsáveis pelo linchamento. As autoridades reforçam a importância de que crimes sejam apurados dentro da lei, destacando a gravidade de ações de justiça com as próprias mãos. O episódio evidencia o clima de indignação e insegurança que afeta a comunidade, levantando discussões sobre o aumento da violência e a busca por justiça no interior do estado.
Musical natalino “Pedro e Paula” estreia no Teatro Amazonas e encanta o público
O musical “Pedro e Paula” estreou neste domingo (8), no Teatro Amazonas, e já se destaca como um dos grandes eventos da temporada natalina. Parte da programação de ‘O Mundo Encantado do Natal’, promovida pelo Governo do Amazonas, o espetáculo fica em cartaz até o dia 23 de dezembro, com agendamentos disponíveis no Portal da Cultura. A próxima apresentação acontece no sábado (16). Sob a direção de Tércio Silva e regência de Marcelo de Jesus, o musical narra a jornada de Pedro e Paula, duas crianças que embarcam em uma viagem mágica durante o Natal, convidando o público a explorar temas de amizade e imaginação. A trilha sonora original é de Tim Rescala, e o elenco reúne talentos locais, incluindo a Amazonas Filarmônica, o Balé Folclórico do Amazonas e o coral infantil do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro, além de novos artistas selecionados em audições. O secretário em exercício de Cultura e Economia Criativa, Candido Jeremias, destacou a valorização dos artistas do estado. “São três elencos que abrilhantam esse grande musical, trazendo as expectativas do público para o palco do Teatro Amazonas”, disse. O compositor Tim Rescala elogiou o talento regional, enfatizando o impacto positivo da música infantil no espetáculo. “As vozes das crianças trazem um otimismo contagiante, mostrando o potencial artístico do Amazonas”, afirmou. Os cenários e figurinos são assinados por Giorgia Massetani, e a narrativa busca resgatar a simplicidade e a criatividade como contraponto à era digital. O diretor Tércio Silva definiu o musical como uma forma de “desanuviar” a mente, promovendo reflexão e desconexão dos problemas cotidianos. No elenco principal, Ester Emanuelly e Gustavo Villagelim, ambos de 12 anos, encantaram o público com suas performances. “É sobre perceber o que realmente importa na vida”, comentou Ester. Gustavo complementou, destacando o valor da amizade: “Mesmo com desentendimentos, Pedro e Paula mostram que a amizade pode transformar tudo.” As apresentações seguem até 23 de dezembro, sempre às 16h e 19h. O musical é uma oportunidade única para prestigiar a cultura local e celebrar o espírito natalino com toda a família no icônico Teatro Amazonas.