A assinatura de três novos contratos entre o governo do Amazonas e a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 novas unidades habitacionais em Manaus foi um dos temas abordados na Câmara Municipal de Manaus, na manhã desta terça-feira, 6. Otimista, o vereador Sassá da Construção Civil pediu um “À parte” durante o pronunciamento do vereador Diego Afonso (União Brasil) para falar sobre a importância da medida. “Onde tem moradia, tem dignidade. As pessoas têm um lar para morar e isso gera muito emprego na cidade. Porque a construção civil mexe nos setores em geral, do cimento ao Distrito Industrial, e as pessoas ficam torcendo para ganhar um apartamento daquele”, destacou Sassá, parabenizando Diego Afonso pelo tema levado à tribuna. Ao retomar a fala, Afonso também destacou a importância do trabalho do vereador Sassá em prol da construção civil. “Inclusive, o governador lembrou de Vossa Excelência na solenidade de agora há pouco e sabe do trabalho de Vossa Excelência nos canteiros de obra, à frente do sindicato e do seu mandato (…) Fiz questão de citar aqui o apoio do governo federal, que é muito maior que qualquer outro apoio, e sempre disse a Vossa Excelência que, quando tiver recursos do governo federal, eu anunciarei aqui”, pontuou o parlamentar. NOVAS MORADIAS POPULARES Na manhã desta terça-feira, o governador Wilson Lima assinou três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Somados aos contratos anteriores, a parceria vai resultar na construção de 720 novas moradias no Amazonas.
Entenda o processo eleitoral americano: Colégio eleitoral e eleições presidenciais
O dia das eleições presidenciaisNos Estados Unidos, as eleições gerais acontecem simultaneamente nos 50 estados e no Distrito de Columbia, na primeira terça-feira após a primeira segunda-feira de novembro. Em uma eleição presidencial, os cidadãos registrados votam em seu candidato preferido, mas, na verdade, eles não escolhem o presidente diretamente. Ao invés disso, os votos populares servem como uma orientação para que os delegados do Colégio Eleitoral, representantes do seu estado, façam a escolha final. Como funciona o sistema de eleições geraisEmbora possa parecer confuso, o sistema de votação indireta foi estabelecido pelo Congresso americano em 1845 e, desde então, define que os eleitores escolhem seus candidatos indiretamente. Essa tradição vem desde o século XVIII, quando as dificuldades de comunicação e o tamanho do território tornavam a eleição direta quase impossível. Assim, os delegados, eleitos pela população, são responsáveis por escolher o presidente, representando os interesses dos eleitores de cada estado. O que é o Colégio Eleitoral?O Colégio Eleitoral dos Estados Unidos conta com 538 delegados, número que reflete a soma dos senadores (100 no total, com 2 por estado), dos representantes da Câmara (435) e dos três delegados do Distrito de Columbia. Para vencer a eleição, o candidato precisa de uma maioria absoluta de 270 votos no Colégio Eleitoral. O número de delegados por estado é proporcional à população, o que significa que estados mais populosos, como a Califórnia com 54 delegados, possuem maior influência, enquanto estados menores, como Wyoming, têm apenas três delegados. O sistema “winner takes all” (o vencedor leva tudo)Em 48 dos 50 estados, o candidato que conquistar a maioria dos votos populares leva todos os delegados daquele estado. Esse sistema, chamado de “winner takes all”, significa que não importa a margem de vitória: se o candidato A tiver 51% dos votos em um estado e o candidato B, 49%, todos os votos eleitorais vão para o candidato A. Essa estrutura do Colégio Eleitoral é única e reflete uma tradição histórica do sistema eleitoral americano, destacando as complexidades e particularidades do processo de escolha do presidente dos Estados Unidos.
Polícia Federal prende dois suspeitos de ameaçar familiares do ministro Alexandre de Moraes
Nesta sexta-feira (31), a Polícia Federal (PF) prendeu dois homens acusados de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As prisões de Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino Júnior ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro, e foram acompanhadas pelo cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão. A operação foi ordenada pelo STF a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em resposta a ameaças contra o ministro e sua família. As investigações apontam que as ameaças têm conexão com um incidente em 2023, quando Moraes e seu filho foram hostilizados no Aeroporto de Roma, na Itália. Na ocasião, um grupo se aproximou do ministro com insultos, e o filho de Moraes tentou intervir, resultando em uma agressão física. O incidente ocorreu enquanto Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena. Os mandados de prisão foram emitidos pelo próprio Alexandre de Moraes, que também supervisionará a audiência de custódia dos detidos, marcada para as 17h de hoje. Em nota, o gabinete do ministro explicou que as prisões foram solicitadas pela PGR após monitoramento de ameaças pela Secretaria de Segurança do STF. Segundo as autoridades, as mensagens enviadas pelos acusados incluíam termos como “comunismo” e “antipatriotismo”, além de ameaças diretas contra o ministro e sua família. A PGR entende que tais ações visavam intimidar e obstruir o trabalho de Moraes, que é relator de processos relativos aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e representam um risco à manutenção do Estado Democrático de Direito. O gabinete de Moraes ressaltou que a gravidade das ameaças justificava a prisão preventiva, pois a liberdade dos suspeitos poderia colocar em risco a segurança dos familiares do ministro.
Eleições nos EUA: Kamala Harris e Donald Trump empatam na primeira urna apurada
A pequena comunidade de Dixville Notch, em New Hampshire, marcou o início da apuração das eleições nos Estados Unidos com um curioso empate: Kamala Harris e Donald Trump receberam 3 votos cada um. Este tradicional local, com apenas quatro eleitores registrados, costuma abrir as urnas antes do restante do país, atraindo atenção da mídia e servindo como um símbolo mais que um indicador real de tendências eleitorais. Embora o resultado de Dixville Notch não seja decisivo, o empate reflete o clima acirrado da disputa nacional e destaca a complexidade do sistema eleitoral americano. À medida que as urnas se abrem em estados maiores e mais decisivos, a contagem de votos poderá levar dias para ser concluída, gerando expectativa e possíveis incertezas. Como em eleições anteriores, o sistema de colégio eleitoral pode diferir do voto popular, o que adiciona mais uma camada de imprevisibilidade ao resultado. O foco se voltará para estados-chave, onde o ritmo de contagem de votos será crucial para definir o vencedor. Os eleitores e analistas permanecerão atentos às atualizações para entender o andamento dessa disputa apertada e complexa.