Na última quarta-feira (30/10), a Câmara Municipal de Manaus (CMM) celebrou a promulgação da emenda à Lei Orgânica do Município (Loman), que assegura a presença de mediadores no atendimento especializado para alunos autistas e com deficiência nas escolas municipais de Manaus. O projeto, de autoria do vereador Luís Mitoso (MDB), contou com o voto e a subscrição do vereador Sassá da Construção Civil (PT). O vereador Sassá enfatiza que a proposta é essencial para garantir que crianças autistas e com deficiência tenham o suporte necessário em sala de aula, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso. “A presença de mediadores qualificados é crucial para que essas crianças possam ter acesso a uma educação de qualidade, com o suporte que elas tanto precisam”, afirma Sassá. O parlamentar também destacou que essa medida foi responsável e, por isso, recebeu o apoio da maioria dos vereadores. Além de Sassá, outros 27 parlamentares apoiaram. “Há parlamentares que preferem criticar o trabalho dos outros em vez de buscar soluções. É importante lembrar que essa emenda foi votada e aprovada após as eleições. Votamos a favor porque se trata de uma ação significativa que pode mudar a vida dessas crianças; não é para ser utilizada como palanque eleitoral”, concluiu. A emenda à Loman nº 005/2023 estabelece que as escolas da rede municipal deverão implementar o atendimento educacional especializado, contando com profissionais capacitados para mediar o processo de inclusão. Essa medida não apenas beneficia os alunos, mas também oferece suporte às suas famílias, garantindo que todos tenham acesso a uma educação que respeite suas necessidades.
Ufam sobe 12 posições e alcança 43º lugar no Ranking Universitário Folha
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) subiu para a 43ª posição no Ranking Universitário Folha (RUF 2024), avançando 12 colocações em relação ao ano anterior, quando ocupava o 55º lugar. O destaque coloca a Ufam como a instituição com melhor classificação entre as universidades públicas e privadas do Amazonas. As categorias de ensino, mercado e inovação foram as que mais impulsionaram o desempenho da universidade no ranking. Na área de ensino, a Ufam registrou uma significativa ascensão, passando do 72º para o 53º lugar, um ganho de 19 posições. Em pesquisa, a universidade subiu da 61ª para a 59ª colocação, e, no quesito mercado de trabalho, a instituição obteve um salto notável de 50º para 30º lugar. A classificação em internacionalização também melhorou, chegando à 76ª posição, enquanto a área de inovação subiu de 75º para 71º lugar. O reitor da Ufam, Sylvio Puga, destacou o papel do esforço conjunto entre a administração superior, as unidades acadêmicas e os órgãos suplementares, que contribuíram para o avanço da universidade no ranking nacional, posicionando-a entre as 50 melhores instituições do país e entre as 30 melhores em ensino de graduação. Em sua décima edição, o RUF avalia anualmente 203 universidades brasileiras e 40 cursos de alta procura, analisando cinco critérios: ensino, pesquisa, mercado de trabalho, inovação e internacionalização, com dados nacionais e internacionais e duas pesquisas de opinião.
Recessão dos rios amazônicos continua com baixas diárias e oscilações em vários trechos
Nos últimos dias, o nível do rio Solimões voltou a baixar em diversos trechos da região amazônica, segundo o 45º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, publicado pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB) no dia 29. Em Tabatinga (AM), a descida média tem sido de 10 centímetros por dia, enquanto em Itapéua, no município de Coari (AM), houve estabilidade, com pequenas elevações pontuais. Já em Manacapuru (AM), o nível apresentou uma queda média diária de 3 centímetros. O Boletim também indica quedas de nível no rio Amazonas, especialmente em Itacoatiara (AM), Parintins (AM), Óbidos (PA) e Santarém (PA). O rio Madeira, por sua vez, exibiu variações de nível em Porto Velho (RO) e subidas em Humaitá (AM) durante o último fim de semana. No estado do Acre, o rio Acre registrou elevações nos últimos dias, enquanto o rio Purus, em Beruri (AM), apresenta uma baixa média diária de 1 centímetro, embora os níveis ainda estejam inferiores ao padrão típico da época. Em relação ao rio Branco, em Roraima, as medições indicam uma relativa estabilidade nos níveis em Boa Vista e Caracaraí, onde o nível permanece próximo ao limite inferior da faixa de normalidade. Já o rio Negro apresentou comportamento misto: enquanto em São Gabriel da Cachoeira (AM) os níveis aumentaram, em Tapuruquara e Barcelos (AM) houve uma diminuição média de 5 centímetros ao dia. Em Manaus, o nível do rio Negro voltou a baixar, com uma média de 5 centímetros por dia. Na última quinta-feira (31/10), o nível recuou mais 3 centímetros, atingindo uma marca de 12,18 metros, resultado de um fenômeno conhecido como “repiquete”. Desde 9 de outubro, o rio experimentou oscilações, atingindo 12,50 metros no dia 24, antes de registrar uma queda acumulada de 32 centímetros. Essas flutuações, monitoradas de perto pelo SGB, revelam um padrão de descida gradual nas principais bacias da região, destacando a complexidade das dinâmicas hídricas em áreas amazônicas e a importância do acompanhamento constante para entender melhor o impacto das mudanças sazonais.