O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a transferência de R$ 18,35 milhões das contas da X Brasil Internet e da Starlink Brazil Serviços de Internet para os cofres da União. Esse valor, que estava bloqueado, refere-se a multas aplicadas por descumprimento de ordens judiciais, como a não remoção de conteúdos e a ausência de um representante legal no Brasil, exigências feitas pela Justiça. A quantia transferida inclui R$ 7,28 milhões da X Brasil e R$ 11,06 milhões da Starlink. Essas empresas, controladas pelo bilionário Elon Musk, estavam sendo multadas desde que a rede social X (antigo Twitter) não cumpriu com as determinações judiciais do STF, além de questões relacionadas à regulação de plataformas digitais no país. O bloqueio das contas foi considerado essencial para garantir o pagamento das penalidades. Após a transferência do montante, Moraes determinou o desbloqueio das contas e ativos das empresas envolvidas, incluindo veículos automotores e imóveis. O caso também envolve decisões anteriores do STF que rejeitaram recursos da Starlink para contestar o bloqueio, incluindo uma tentativa frustrada de apelar ao ministro Cristiano ZaninApesar do pagamento das multas, a rede social X permanece bloqueada no Brasil até que seja nomeado um representante legal, conforme exigido pelas autoridades.
Suspeitos de matar o garoto Gabriel Rhavi, de 11 anos, são presos em Manaus
Nesta sexta-feira (13), Adriano Silva Marques, conhecido como “Tilly”, de 24 anos, e Matheus Leandro de Oliveira, o “MT”, de 21 anos, foram presos em Manaus, suspeitos de envolvimento na morte do menino Gabriel Rhavi da Silva Sampaio, de 11 anos. O trágico incidente aconteceu no dia 7 de setembro, na comunidade Valparaíso, localizada no bairro Jorge Teixeira, zona Leste da cidade, quando Gabriel foi atingido por uma bala perdida enquanto caminhava pela rua Perpétua. Segundo a polícia, os suspeitos são membros da facção criminosa “Bonde do Careca”, que atua naquela região. O ataque, que ocorreu por volta das 20h, tinha como alvo membros de uma facção rival, mas tiros disparados indiscriminadamente acabaram atingindo Gabriel. Testemunhas relataram que os criminosos começaram a atirar pela rua de forma aleatória, e um dos disparos acertou a cabeça do menino, que havia acabado de sair de casa após pedir dinheiro à mãe para comprar um lanche. Gabriel foi socorrido rapidamente e levado ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo na unidade hospitalar. “O objetivo deles era executar um desafeto de uma facção rival. Não se sabe quem seria esse desafeto. O fato é que os envolvidos no tiroteio que vitimou o pequeno Rhavi foram presos já no município de Manacapuru, fugindo do crime”, disse o titular da DEHS.