ANJ Critica Bloqueio do X e Alerta para Impactos no Jornalismo Brasileiro A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nesta quarta-feira (11) uma nota expressando preocupação com o bloqueio da plataforma X (antigo Twitter) no Brasil, ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade destacou que a medida afeta diretamente o trabalho da imprensa e espera que a decisão, que inclui uma multa de R$ 50 mil para quem acessar a rede por meio de VPN, seja revista. Desde o dia 30 de agosto, o acesso ao X está suspenso no Brasil após o empresário Elon Musk, dono da rede social, se recusar a designar um representante legal no país. A medida se mantém até que a plataforma atenda às exigências judiciais, o que inclui o pagamento de multas que ultrapassam R$ 18 milhões por descumprimento de ordens anteriores. Em setembro, a Primeira Turma do STF confirmou, de forma unânime, a continuidade da suspensão. A ANJ destacou que muitos jornalistas e veículos têm enfrentado dificuldades em acessar informações cruciais e visões diversas que são compartilhadas na plataforma, impactando diretamente a capacidade da imprensa de monitorar e verificar dados em redes sociais. A entidade enfatizou que a missão do jornalismo é justamente acompanhar e verificar as informações disseminadas nas redes, confrontando-as com os fatos para garantir que o público receba informações precisas e verdadeiras. A associação afirma que o bloqueio compromete o dever da imprensa de buscar a verdade, já que limita o acesso a fontes importantes de informação tanto no Brasil quanto no exterior. A ANJ reitera seu apelo para que o STF revise a decisão e permita que os jornalistas possam exercer seu papel de forma plena, sem restrições ao acesso a redes sociais. A nota finaliza pedindo a revisão da medida para garantir que o trabalho jornalístico não seja prejudicado e que a liberdade de imprensa seja respeitada. Nota da ANJ na íntegra: “A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifesta sua profunda preocupação com as restrições ao trabalho da imprensa diante da proibição do STF de acesso à rede social X (ex-Twitter), mesmo por meio de VPNs e da ameaça de multa a veículos que precisam, por força de sua missão, monitorar o que ocorre dentro da plataforma. A entidade tem recebido uma série de informes de veículos e jornalistas que deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos de diferentes fontes de notícias, dentro e fora do Brasil, e que são corriqueiramente distribuídos por meio da plataforma. Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais. A proibição de acesso, portanto, atinge diretamente o dever do jornalismo profissional de restabelecer a verdade dos fatos, quando necessário. Diante destas restrições ao livre trabalho da imprensa, a ANJ espera que o STF reveja a proibição e a eventual punição por acesso a qualquer rede social ou outra fonte de notícias.”
Estiagem em Manaus: Praia da Ponta Negra Pode Ser Interditada por Baixo Nível do Rio
A intensa seca que afeta o estado do Amazonas em 2024 pode levar à interdição da praia da Ponta Negra, uma das principais áreas de lazer de Manaus. Na última quinta-feira (12), a capital amazonense entrou oficialmente em estado de emergência devido à estiagem, após o nível das águas no porto de Manaus atingir 16,97 metros, uma das menores marcas registradas nos últimos anos. A situação preocupa as autoridades, pois, de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2013 junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), a praia da Ponta Negra deve ser fechada quando o nível do rio atinge 16 metros, como medida de segurança para banhistas. O acordo foi estabelecido para prevenir acidentes, uma vez que a seca extrema pode gerar condições perigosas, como o surgimento de buracos e depressões no leito do rio. Em outubro de 2023, o complexo balneário foi fechado quando o nível do rio caiu abaixo dos 17 metros. A regra determina que, quando o nível do Rio Negro cai para menos de 16 metros, o acesso à praia é interrompido para garantir a segurança dos banhistas. Essa cota mínima foi estabelecida justamente para evitar acidentes causados pelas mudanças no leito do rio, que podem gerar áreas instáveis e perigosas. Para garantir que a interdição ocorra no momento certo, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) já enviou um ofício solicitando ao Serviço Geológico do Brasil (SGB) um laudo sobre as condições atuais de balneabilidade da praia, bem como a análise dos movimentos naturais de subida e descida das águas. Esses laudos são fundamentais para determinar se o uso da praia continua seguro ou se há necessidade de sua interdição. Buracos e depressões são fenômenos naturais que surgem com a variação do nível das águas e podem representar riscos sérios para os frequentadores da praia. O Implurb se compromete a seguir rigorosamente os laudos e relatórios emitidos para garantir a segurança de todos. Essa não é a primeira vez que a praia da Ponta Negra enfrenta esse tipo de situação. As cheias e secas sazonais do Rio Negro são comuns, mas, nos últimos anos, os eventos têm sido mais extremos, forçando as autoridades a tomarem medidas preventivas com mais frequência. O fechamento da praia impacta não apenas os banhistas, mas também o comércio e o turismo da região, já que Ponta Negra é um dos principais pontos turísticos de Manaus. Com a continuidade da seca e a possibilidade de novas quedas no nível do rio, a interdição pode ser uma realidade iminente, dependendo dos resultados das avaliações em andamento. As autoridades seguem monitorando de perto a situação, enquanto a população aguarda a decisão final sobre o uso da praia.
Marcos Pontes 44777 apresenta proposta para desenvolvimento sustentável e melhoria da infraestrutura rural em Parintins
O candidato a vereador de Parintins, Marcos Pontes 44777, anunciou um ambicioso projeto em sua campanha eleitoral para promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da infraestrutura nas áreas rurais e ribeirinhas do município. A proposta, que será formalmente apresentada caso seja eleito, prevê uma parceria entre a Prefeitura de Parintins e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Agência Nacional de Desenvolvimento Regional (ADNDR). O projeto visa enfrentar desafios como a falta de infraestrutura adequada, transporte deficiente e oportunidades limitadas de educação. Marcos Pontes acredita que, com o suporte adequado, o projeto pode transformar a realidade dessas regiões e garantir um crescimento mais equilibrado para Parintins. “As comunidades rurais e ribeirinhas têm um potencial enorme, e com o devido suporte, podemos melhorar significativamente a vida dessas pessoas”, afirmou o candidato. Fonte: Amazonas Notícias